Como dizer às CRIANÇAS que SOMOS SEPARADOS

  • Jul 26, 2021
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Como dizer às crianças que nos separamos

Atualmente, são muitos os casais que decidem romper o casamento e divorciar-se, certamente, devido ao facilidade e rapidez, em comparação com anos atrás, de implementação deste procedimento em um jurídico. É uma situação que, na maioria das vezes, causa dor, desconforto e tristeza, pois representa uma mudança muito importante no funcionamento do casal e da família em geral. No entanto, essa situação pode ser ainda mais agravada quando o casal tem filhos em comum, pois é um fator que pode tornar o filho mais vulnerável.

Freqüentemente, nessa situação delicada, suas necessidades são negligenciadas ou negligenciadas. necessidades, suas opiniões e podem ter um impacto negativo sobre eles que pode afetar o seu desenvolvimento e, posteriormente, para o seu futuro. É por esta razão que comunicar corretamente aos filhos que seus pais estão separados poderia evitar diferentes consequências que afetam diretamente seu desenvolvimento, tanto cognitivo quanto emocional. Neste artigo de Psicologia Online, iremos detalhar dicas diferentes sobre

como dizer às crianças que você está se separando. Abaixo você encontrará 9 dicas para comunicar o divórcio aos seus filhos.

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Índice

  1. Considere as consequências do divórcio para os filhos
  2. Decidir o que e como contar
  3. Comunique-o entre os dois membros
  4. Leve a idade em consideração
  5. Tem sensibilidade
  6. Fornece suporte emocional
  7. Gerenciar sentimentos de culpa
  8. Tente não mudar suas rotinas
  9. Comunique-o à escola
  10. Solicite e ofereça acompanhamento profissional

Leve em consideração as consequências do divórcio para os filhos.

As consequências que o divórcio dos pais pode ter sobre os filhos variam dependendo de seu estágio o seu desenvolvimento, a sua idade, o seu grau de maturação e a forma como enfrentaram pais. No entanto, podemos destacar os diferentes efeitos que os menores podem ter dependendo da idade. Por exemplo:

  • Quando a separação ocorre durante a gravidez, o humor da mãe pode afetam o desenvolvimento cognitivo do menor.
  • Quando ocorre entre o primeiro ano de vida e os três anos, eles podem desenvolver comportamentos de timidez, insegurança, pesadelos, fobias ou medo que um pai não volte para casa, sendo tão sensível às mudanças que ocorreram em seu ambiente.
  • Quando ocorre entre as idades de três e cinco anos, eles podem ter medo da solidão, que os pais os deixem em paz e sejam abandonados por eles. É uma fase em que o egocentrismo dos filhos é muito importante, por isso, eles podem vir a considerar que são os culpados pelo divórcio dos pais. Discutiremos como evitar essa situação mais tarde.
  • Quando ocorre entre as idades de seis e doze anos, eles tendem a ser mais conscientes de suas próprias emoções e do que está acontecendo ao seu redor, eles podem vir a entender o que é o divórcio e sentir raiva e desamparo vendo que esta situação não foi resolvida. Também são comuns sentimentos de abandono e culpa, pesadelos e regressões.
  • Quando isso ocorre na adolescência, por se tratar de uma fase de busca de identidade, eles precisam ter a certeza de poder se desenvolver de forma ideal nesta fase. Ter vivenciado o divórcio dos pais ameaça essa segurança e eles podem temer se sentir abandonados, encontrando outras formas de expressar emoções como raiva, hostilidade por meio uso de drogas, brigas, distúrbios psicológicos... Além disso, eles podem ter uma crença e visão pessimista dos relacionamentos amorosos, já que os pais não funcionavam.

Neste artigo, você encontrará mais informações sobre as consequências do divórcio nas crianças.

Decida o que e como contar.

Os pais têm que decidir e conversar sobre o que exatamente querem comunicar aos filhos, se acham necessário contar os motivos e encontrar a forma mais delicada de fazê-lo. Também é necessário que os pais relatem os mesmos fatos que aconteceram, para não confundir os menores. Quer dizer é importante fale primeiro e concorde com as informações para ser transmitido.

Comunique-o entre os dois membros.

Outra dica de como explicar o divórcio com crianças e adolescentes é contar com o envolvimento de ambos os membros do casal. É recomendavel ambos os pais estão presentes quando o divórcio e a nova situação em que viverão lhes forem explicados. Pois, é uma decisão que os dois membros do casal já tomaram e, desta forma, os menores poderão tirar as suas dúvidas e contar com o apoio dos pais nesse momento.

Leve a idade em consideração.

É necessário adaptar palavras e vocabulário dependendo da idade do menor, já que explicar o processo de divórcio a uma criança de 6 anos é completamente diferente de explicar a um adolescente. Em todos os casos, suas dúvidas devem ser esclarecidas e, na medida do possível, devem ser informados de como suas vidas serão administradas daqui para frente.

Tenha sensibilidade.

Outra dica sobre como explicar o divórcio e como se separar da maneira mais saudável e com o mínimo de consequências para os filhos é usar a empatia. O divórcio é um assunto muito delicado, pois afetará a vida dos menores, por isso, ao comunicar-se aos mesmos, é necessário muita empatia e tato. Uma separação bem comunicada pode influenciar a forma como eles entendem e aceitam essa situação difícil no futuro.

Forneça suporte emocional.

É muito importante que, durante a explicação desta nova situação, seja fornecido e demonstrado apoio emocional para que sinta-se compreendido, amado e contente. Isso é necessário, pois, muitas vezes, os filhos vivenciam a separação dos pais como um abandono ao perceber a ausência de um dos pais. Portanto, você deve trabalhar os sentimentos e medos de abandono e tentar mostrar-lhes mais confiança e segurança.

Gerenciar sentimentos de culpa.

Às vezes, crianças e adolescentes podem chegar a pensar que foram a causa da separação e podem sofrer ainda mais, quando não estão acostumados a ter um bom comportamento. É muito necessário tirar essa culpa que tanto pesa sobre eles e explique que o divórcio não tem nada a ver com eles.

Tente não mudar suas rotinas.

Em alguns casos, quando os pais se divorciam, eles tendem a se afastar da família, causando as menores mudanças no relacionais, pois tendem a ter amigos fora ou não podem vê-los todos os dias, e a nível académico, pois saem da escola habitual para frequentar outro. Tem que ser tentado fique no mesmo lugar e que a separação de seus pais não chega afetam muito em sua vida pessoal nem no seu dia a dia.

Comunique-o à escola.

Explicar esta situação aos professores pode facilitar a sua adaptação, assimilação e aceitação do fatos uma vez que dentro desta instituição eles também poderiam receber apoio emocional e acadêmico e poderia considere suas necessidades no momento vital em que estão. É também muito importante que os menores também saibam que podem contar com eles e ter a sua ajuda em todos os momentos.

A separação, especialmente em crianças, é um processo difícil que pode ser muito doloroso para todos os membros da família. No entanto, a forma como essa situação é explicada e tratada pode ser de grande influência para sua posterior superação.

Solicite e ofereça acompanhamento profissional.

Finalmente, outra das dicas para abordar um divórcio com filhos é ter em mente o Ajuda Profissional. Tanto para os pais, individualmente ou em casal, como também para os mais pequenos. A separação é uma mudança importante no funcionamento da vida de toda a família, portanto, é um processo que acarreta perdas: ainda é um duelo.

Os profissionais da psicologia podem ajudá-lo a controlar suas emoções e acompanhar você ou seus filhos nesse processo. Eles também podem ajudar a fazer uma separação amigável por meio de mediação. A terapia de casal nem sempre tem o objetivo de aproximar os membros, mas também pode ter o objetivo de conseguir uma separação saudável, sem sofrimento extra para o casal ou para os filhos, por meio de uma gestão empática, assertiva e respeitosa. Neste artigo, explicamos como terminar um relacionamento sem ferir e sem sofrimento.

Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.

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Bibliografia

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  • Romero, F. (2002). Mediação familiar. Um exemplo de aplicação prática: a comunicação aos filhos da separação dos pais. O papel do mediador. Jornal do Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais, 40, 31-54.
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