Vejo ARANHAS Quando acordo, o que pode ser?

  • Jul 26, 2021
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Eu vejo aranhas quando acordo, o que pode ser?

Já aconteceu com você que, ao acordar, parecia ver uma enorme aranha ou talvez o rosto de um velho? Você ouviu passos enquanto adormecia ou acha que ouviu uma explosão? Não se preocupe, essas percepções de que você vive como real, não deixam de ser o resultado dos processos alucinatórios que a nossa mente produz, neste caso a nossa mente faz exatamente isso, alucinar. Essas percepções sensoriais são causadas pelas chamadas alucinações hipnopômicas ou hipnagógicas, que ocorrem no processos de transição sono-vigília e vice-versa, se você quiser conhecer suas peculiaridades, continue lendo este artigo sobre Psychology-Online: Eu vejo aranhas quando acordo o que pode ser?

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Índice

  1. Veja aranhas inexistentes, o que é?
  2. Alucinações hipnopômpicas e hipnagógicas: características e exemplos
  3. Alucinações hipnopômicas visuais
  4. Causas de alucinações hipnopômpicas e hipnagógicas

Veja aranhas inexistentes, o que é?

Algumas das perguntas que são feitas na consulta são: "Acordei e vi uma aranha, por quê?" ou "Vejo aranhas quando acordo, o que pode ser?" Ver aranhas inexistentes ao acordar pode ser devido a

alucinações hipnopômicas. No caso de vê-los antes de dormir, eles seriam alucinações hipnagógicasAlucinações hipnopômicas e hipnagógicas são alucinações, ou seja, uma percepção sensorial sem um estímulo externo real que gatilhos, que aparecem nos períodos de transição do sono-vigília e vice-versa, ou seja, ao entrar no sono e ao acordar do ele.

Diferença entre alucinações hipnagógicas e hipnopômpicas

A diferença entre os dois está no momento de seu aparecimento, já que o alucinações hipnagógicas ocorre quando a pessoa passa da vigília para dormir, enquanto o alucinações hipnopômicas aparecer quando a pessoa está acordando do sonho. As alucinações hipnopômicas e hipnagógicas podem aparecer como um fenômeno isolado ou fazer parte dos sintomas de um transtorno, como na paralisia do sono ou na narcolepsia.

Alucinações hipnopômpicas e hipnagógicas: características e exemplos.

  1. Tipos de percepção sensorial: Como comentamos, as alucinações são percepções sensoriais e, neste caso, as categorias Os efeitos sensoriais mais frequentes nas alucinações hipnopômicas e hipnagógicas são visuais exemplo ver aranhas ao acordar e / ou auditivo, por exemplo ouvir passos, musica,… Porém, também podem ser olfativos, gustativos, táteis, térmicos e cinestésicos.
  2. Simultaneidade: o aparecimento de uma alucinação sensorial não isenta o aparecimento de outra, é possível haver alucinações de diferentes modalidades sensoriais a o tempo e sua combinação aumentam o grau de realismo da alucinação, de modo que quanto mais sentidos são incorporados à alucinação, mais real vai ser.
  3. Aparência e duração: o mais comum é que seu aparecimento seja esporádico, embora também possam aparecer consecutivamente, com menos frequência. Sua duração é muito curta e dinâmica, mantendo a alucinação por alguns segundos.
  4. Prevalência: o aparecimento de alucinações hipnopômicas e hipnagógicas é mais comum na infância e adolescência e, embora possam continuar na idade adulta, aparecem com menos frequência. No entanto, estima-se que 50% da população vivencie essa alucinação ao longo da vida.
  5. Frequência: Alucinações hipnagógicas, aquelas que ocorrem na transição da vigília para o sono, são muito mais freqüentes e mais estudadas do que as alucinações hipnopômicas, que ocorrem no acordar.

Alucinações hipnopômicas visuais.

Como indicamos anteriormente, o tipo de alucinação mais frequente é a visual, juntamente com a auditiva, e neste artigo vamos nos concentrar nas alucinações visuais:

  1. Permanência da imagem: Quando a pessoa percebe a imagem produzida pela alucinação, essa imagem pode mudar ou se transformar em outra muito rapidamente e sua duração tende a ser de poucos segundos. Embora a duração das alucinações visuais seja muito curta, estes eles podem se tornar muito vívidos e reais.
  2. Tamanho: as imagens podem adotar diferentes tamanhos, sendo geralmente classificadas em pequenas (micrópsias) ou gigantes (megalopsias).
  3. Temático: Imagens hipnopômicas tendem a ser caracterizadas por sua grande variedade de temas, porém os seguintes tipos de alucinações visuais foram identificados nelas:
  • Formas amorfas: como nuvens, ondas, ...
  • Formas com desenho: figuras geométricas, formas, simetrias, ...
  • Rostos de pessoas, animais e objetos.
  • Elementos da natureza.
  • Cartas e escritos: sua linguagem pode ser real e imaginária.

Causas de alucinações hipnopômpicas e hipnagógicas.

Por que você está alucinando? As alucinações hipnagógicas e hipnopômicas tendem a aparecer como um fenômeno isolado, sem a necessidade de estar associadas a nenhum transtorno. Neste caso, sua aparência está relacionada a níveis elevados de estresse e ansiedade, bem como fadiga ou uma programação de sono irregular e, portanto, não têm qualquer implicação em nossa saúde, eles são inofensivos e não patológico. Por esta razão, eles ocasionalmente tendem a ser chamados alucinações fisiológicas, porque podem ocorrer em pessoas saudáveis, sem a necessidade de um distúrbio presente.

No entanto, quando aparecem repetidamente, sua frequência pode estar relacionada a um distúrbio do sono, sendo os mais frequentes paralisia do sono e narcolepsia.

  • Paralisia do sono: desordem que faz parte das parassonias. Parassonias são consideradas um conjunto de comportamentos ou fenômenos anormais que aparecem em sonhos e a sua classificação dependerá da fase do sono em que ocorrem, sendo mais frequente o seu aparecimento entre uma fase e outro. No próximo artigo você encontrará o tipos e fases do sono e suas características. A paralisia do sono faz com que o paciente se sinta incapaz de se mover voluntariamente, ao adormecer ou acordar, por cerca de 20 a 60 segundos.
  • Narcolepsia: Quando a intensidade das alucinações é muito maior, pode ser devido a uma imagem de narcolepsia, ou seja, um distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva apresentada durante o dia.

Diante disso, falaríamos em transtorno, ao passo que, se sua aparência for isolada e não repetitiva, essas alucinações não são consideradas transtorno. Deve-se acrescentar que estas devem ser diferenciadas das alucinações produzidas em transtornos psiquiátricos, como esquizofrenia. Antes de tudo isso, devemos ter em mente que seu aspecto prolongado requer o auxílio de um especialista.

Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.

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Bibliografia

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  • Iriarte, J., Urrestarazu, E., Alegre, M., Viteri, C & Artieda, J. (2005). Parassonias: episódios anormais durante o sono. REV MED UNIV NAVARRA, 49, 46-52.
  • Parra, A. (2009). Experiências alucinatórias noturnas: relação com esquizótipo, tendências dissociativas e propensão à fantasia. Interamerican Journal of Psychology, 43, 134-143.
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