Criar projetos educacionais através do psicodrama: metodologia e resultados

  • Jul 26, 2021
click fraud protection
Criar projetos educacionais através do psicodrama: metodologia e resultados

Para o desenvolvimento de novos projetos educacionais é necessário que as pessoas que os possam realizar, sejam verdadeiros agentes de mudança. Se pensarmos em um processo social que garanta o bem comum e promova o desenvolvimento em todos os níveis, devemos assegurar que as pessoas estejam preparadas para enfrentar este desafio. O progresso social só será alcançado se houver pessoas conscientes das próprias necessidades, responsáveis ​​por assumir decisões, hábeis no controle emocional, e que são capazes de promover o benefício dos outros, sem prejudicar a si mesmas eles mesmos. Neste estudo de Psicologia Online, vamos descobrir como criar projetos educacionais através do psicodrama indicando a metodologia a seguir e os resultados obtidos.

Você pode gostar: O que é cyberbullying: causas e consequências

Índice

  1. Introdução ao estudo
  2. Resumo deste estudo
  3. Desenvolvimento do estudo sobre a criação de novos projetos educacionais
  4. A técnica do psicodrama
  5. Metodologia realizada
  6. Metodologia para o desempenho da dramatização:
  7. Resultados do primeiro grupo
  8. Resultados do segundo grupo
  9. Resultados das entrevistas realizadas com os adolescentes pelo grupo
  10. Resultados do 3º grupo
  11. Resultados de uma dramatização
  12. Resultados do 4º grupo de sessões
  13. Conclusões

Introdução ao estudo.

O novo modelo educacional, na proposta de tendências humanísticas, deve focar na experiência da pessoa, enfatizando a responsabilidade e as qualidades de mudança do ser humano; deve enfocar os problemas e o que eles significam para os humanos; sendo seu interesse último, mais do que a proposta de um arquétipo comum de traços socialmente valorizados, o respeito de características individuais, o que leva à dignidade e aos valores humanos, ou seja, o interesse pela a desenvolvimento do potencial de cada pessoa.

O escritor chinês Lin Yutang, em seu livro: A Importância de Viver ”(1937) disse:

“Os povos antigos que desejavam ter uma harmonia moral clara do mundo, primeiro ordenaram sua vida nacional; aqueles que queriam ordenar sua vida nacional, primeiro regularam sua vida familiar; aqueles que queriam regular sua vida familiar cultivavam primeiro sua vida pessoal; aqueles que desejavam cultivar suas vidas pessoais primeiro endireitaram seus corações; aqueles que queriam endireitar seus corações primeiro tornaram suas vontades sinceras; aqueles que desejavam tornar sua vontade sincera chegaram ao entendimento primeiro; a compreensão vem da exploração consciente das coisas ”.

Disto se conclui que para desenvolver projetos educacionais voltados para a transformação da sociedade, construção de novas formas de democracia, para superar as desigualdades sociais, sem violência, é preciso passam a concentre-se na pessoa como um sujeito psicológico consciente. Como promover essa consciência? Como preparar o homem para a mudança social?

Criar projetos educacionais através do psicodrama: metodologia e resultados - Introdução ao estudo

Resumo deste estudo.

Para promover o desenvolvimento de novos projetos educacionais, é necessário modificar as atitudes dos agentes de mudança. Apresentamos uma experiência com um grupo de professores do ensino médio, que tinham pouco motivação para seu desempenho e atitudes negativas em relação à adolescência, como uma suposta fase da crise.

Partindo do enfoque humanístico, nos baseamos na metodologia participativa, fundamentalmente na O psicodrama como técnica que permite a modificação de atitudes. a partir da consciência das dificuldades educacionais que surgem em um grupo.

Utilizamos outras técnicas fundamentais no estudo do grupo, como a observação participante, entrevistas individuais e em grupo. As dinâmicas foram estruturadas em 4 grupos de sessões, durante quinze semanas, os objetivos destas sessões vão desde tomar consciência de atitudes e preconceitos perante esta idade evolutiva, observação externa de adolescentes em vários contextos, observação participante da mesma atividade (dentro e fora da escola), grupos focais e entrevistas com alunos adolescentes, inversão de papéis a partir da imitação de seus comportamentos, e a modificação de atitudes, a partir de uma nova perspectiva do adolescente. Os resultados apontam para a obtenção de uma modificação de atitudes, com o consequente melhor preparo para enfrentar a educação de acordo com as novas demandas do mundo contemporâneo.

Desenvolvimento do estudo sobre a criação de novos projetos educacionais.

Os objetivos do modelo humanístico são estruturados de acordo com a natureza da pessoa. Esta concepção da imagem humana foi desenvolvida por Suitch, Rogers, Maslow e outros, enfatizando o potencial pessoal de autotransformação, crescimento e liberdade, independentemente das demandas biológicas ou status social (Garrison A, 2001).

Nesta concepção consciência primária (realização), a responsabilidade dos processos em andamento e a sabedoria do organismo em se autorregular, interagindo com o meio ambiente, para manter o equilíbrio. Para a concepção desta metodologia baseamo-nos nos pressupostos da Psicologia Humanista e da Psicoterapia Gestalt, onde o ser humano é observado no seu interior. seu contexto como um ser que tem a capacidade de escolher e decidir, autoconsciente, holisticamente contemplado, seus pensamentos, sentimentos e relações.

Também se apóia nos preceitos da fenomenologia e da filosofia existencial, onde a experiência vem em primeiro lugar. O ser humano é orientado em seu processo de autorrealização, confiando em sua capacidade de se construir dia a dia como ser humano. A teoria do desenvolvimento é levada em consideração nas quatro grandes áreas que compõem o desenvolvimento: físico-sensorial, emocional, intelectual e social, e recebe um tratamento abrangente.

Bem sabemos disso liberdade e responsabilidade de ação são um grande desafio para o homem. Nem todas as pessoas estão preparadas para este desafio, pois a própria sociedade restringe o crescimento pessoal e independência, apesar de retomá-la nos objetivos de quase todos os projetos educacional. Acima de tudo, devemos confiar que a criança é um ser que sente, pensa, investiga, inova e aprende. Devemos interagir com ele e aproveitar o potencial que ele traz.

Desde que a criança nasce, ela está sendo influenciada por múltiplas crenças, que herda de seu ambiente. social, até que se tornem suas, como introjeções que geram atitudes para consigo mesmo e para com tudo que rodeia. Como é possível que gerações com pensamentos e atitudes antigas formem um novo homem? Como fazer com que essas gerações formadas no pensamento tradicionalista desenvolvam o pensamento crítico e tomem consciência das crenças impostas, que dão origem a atitudes errôneas?

Devemos promover um mudança de atitudes daqueles que atuam como educadores das novas gerações (pais, professores, promotores comunitários, políticos). PARA. Rodríguez [2] definiu a atitude como uma organização duradoura de crenças e cognições em geral, dotada de uma carga afetiva a favor ou a favor de contra um objeto definido, que predispõe a uma ação consistente com as cognições e afetos relacionados a esse objeto (Rodríguez, A., 1991).

Identificar e trabalhar com esses padrões é importante, porque eles vêm do passado do sujeito e são repetidos inconscientemente. Eles foram aprendidos através da introjeção de comportamentos, sentimentos, pensamentos, posturas diante da vida que não são questionados, eles são simplesmente aprendidos com os pais, são automaticamente repetidos, mesmo quando às vezes não têm razão de ser ou vão contra os seus próprios precisa. Simplificando, o comportamento introjetado é mais forte do que a razão.

Atitudes são formas de reagir a um fato, são manifestações comportamentais. Existe uma unidade entre o cognitivo e o afetivo que explica seu comportamento. Cada sujeito tem uma representação de seu ambiente. Muitos deles são baseados na sua experiência direta, outros são impostos por outras pessoas, sem terem tido uma experiência anterior. Esta representação pode ser descritiva ou avaliativa. Sempre será subjetivo, independente da quantidade de informações que o sujeito tenha sobre o objeto atitudinal.

Essas representações do objeto estarão em relação com a satisfação ou não das necessidades do sujeito. Desta forma, surge o componente afetivo da atitude, enquanto emoções e sentimentos relacionados a dito objeto, com valência positiva ou negativa, dependendo de como a satisfação daqueles precisa. As atitudes diferem das opiniões precisamente por causa de seu componente afetivo. Na atitude o componente afetivo é muito forte e é o que estimula a agir no sentido de aproximação ou rejeição do objeto em questão.

No processo educativo ao longo da vida, emergem atitudes que marcarão nossa forma de nos conduzirmos e nos expressarmos diante dos diferentes acontecimentos. Ao falar de novos modelos educacionais, não violentos, que respeitem a essência humana, somos referindo-se a uma mudança nas atitudes em relação às formas rígidas e predeterminadas de interpretar o realidade.

Aceite a pessoa como ela é

Aceite o assunto como ele é, é um princípio da psicologia humanística. Comece a se relacionar com o indivíduo, aceitando suas aptidões e potencialidades naturais, não impondo um critério preconceituoso do modelo de pessoa que temos em mente, antes mesmo nascido. Porém, a partir do momento em que a criança nasce, ela se depara com a primeira violência social, a saber, ter que ajustar seu aptidões e necessidades naturais a comportamentos sociais pré-estabelecidos, à ideia que se formaram dele, antes do aniversário. Essa adaptação ao padrão que ele já formou será condicionada ao carinho que as pessoas mais próximas lhe oferecem.

Quando o educador aceita a pessoa como ela é, o aprendiz para de lutar consigo mesmo, para de se culpar e Abre novas oportunidades de aprendizagem, não precisa de recorrer a mecanismos de defesa ou resistência de si. Por isso falamos da comodidade de levar a pessoa a vivenciar, desde o presente, as situações passadas que geraram conflito consigo mesmo, para que surja a emoção, podendo, desta forma, trabalhar com a atitude da pessoa e modificá-la caso necessário. A partir de situações imaginárias em que podem ser expressos, como se estivessem acontecendo, modos de inter-relação, comportamentos que levaram o sujeito a lançar mão das resistências. Esse é precisamente o objetivo do psicodrama ou da dramatização.

Criar projetos educacionais através do psicodrama: metodologia e resultados - Desenvolvimento do estudo sobre a criação de novos projetos educacionais

A técnica do psicodrama.

O psicodrama foi apresentado por J. EU. Moreno, inspirado no teatro de improvisação e inicialmente concebido como um grupo, foi posteriormente usado no tratamento do indivíduo, transcendendo os métodos verbais e contando com a ação. “O psicodrama coloca o paciente em um palco, onde ele pode resolver seus problemas com a ajuda de alguns atores terapêuticos. É um método de diagnóstico e tratamento. ”(Moreno, 1946, p.177).

Essa técnica expressiva faz parte da metodologia participativa e visa diagnosticar situações relacionadas à aprendizagem e à modificação de atitudes. O Dramatização ou Sociodrama é uma situação em que um grupo de pessoas recebe uma série de papéis para desempenhar, exatamente como fariam na vida real. De acordo com C. Selltiz, ao observar como uma pessoa desempenha determinado papel, podemos compreender melhor suas atitudes (Selltiz, 1980).

Técnicas expressivas são procedimentos que permitem ao sujeito externalizar, em situações “imaginárias”, o conteúdo psíquico, geralmente inconsciente. São recursos ou meios que dão ao sujeito a possibilidade de tomar consciência daqueles aspectos que possivelmente estão ocultos e que ele não consegue perceber por si mesmo. A técnica permite expressar o não expresso, bem como completar a expressão inacabada.

Para facilitar a expressão do sujeito, deve ser dado um contexto desestruturado, por meio de situações imaginário, seja familiar ou totalmente desconhecido, e pedir-lhe para expressar livremente o que sentir. Situações que ele deixou inacabadas podem ser oferecidas a ele, para que possa acabar com elas, vivenciando-as novamente. As induções imaginárias também podem ser utilizadas para reconstruir a situação e revivê-la de forma mais saudável, expressando e vivenciando tudo o que foi evitado na primeira vez.

Técnica Gestalt da cadeira vazia

Uma das técnicas mais utilizadas pela Psicoterapia Gestalt eé a "cadeira vazia", que é uma variante da técnica do role play. Essa técnica pode ser usada com uma única pessoa e estabelecer um monólogo consigo mesma, que permite o desdobramento de si mesma.

Não interpretamos a atuação do sujeito, mas ele "atue" seus sentimentos, emoções, pensamentos e fantasias; Queremos que você os coloque em prática para que possa se identificar com eles e integrá-los à sua personalidade. Isso permite que você se torne consciente do que seu corpo sente, reconheça e aceite seus sentimentos ocultos, relacione-os às situações e às pessoas que os causam, a use sua linguagem para descrever como você se sente e expressar suas emoções, use seus pensamentos e ideias para encontrar maneiras mais saudáveis ​​de satisfazer seu precisa.

Dessa forma, você está pronto para resolver seus conflitos. É aqui que os jogos e processos são direcionados para trabalhar com as emoções em conflito, com as introjeções negativas, com a integração de suas polaridades, com as partes rejeitadas do self.

Diferenças do psicodrama real

Achamos necessário estabelecer a diferença com o psicodrama tradicional, enfatizando o valor projetivo do psicodrama real. Se o grupo conhece com antecedência a atividade e sabe quem vai participar, bem como o papel que cada um vai desempenhar, é psicodrama tradicional. Por outro lado, se o evento é planejado sem que o grupo seja informado da situação que vai vivenciar, estaremos diante de um verdadeiro psicodrama.

O psicodrama real é organizado com o propósito de observar o comportamento de um grupo diante de um situação real, isto é, conhecer sua atitude em relação a um conflito diretamente e imediato. Antes de sua aplicação, parte do grupo pode formular uma hipótese para predizer o comportamento dos indivíduos que farão a representação. (Rojas Soriano, "Psicodrama real na sala de aula", 2000).

Esta técnica nunca deve ser usada se o professor ou terapeuta não desenvolver um relacionamento próximo com os alunos. participantes, com base na confiança e respeito, nem se o grupo não estiver suficientemente identificado assim sendo. Além disso, os participantes devem estar no grupo voluntariamente e endossar a filosofia e a forma de trabalho da pessoa que dirige um processo educacional (Rojas Soriano, R., 2000).

Dicas para executar esta técnica

Esta técnica pode ser aplicado em qualquer idade. Aplicar em crianças é muito fácil porque das primeiras idades até a adolescência, os mecanismos de defesa não estão consolidados, pois sua personalidade está em formação. Não existem defesas do eu. Além disso, as emoções e experiências são muito recentes, estão "na superfície". Por outro lado, uma das atividades fundamentais realizadas pela criança é a brincadeira, inclusive a dramatização, por isso é muito fácil para ela assumir diferentes papéis.

A dramatização desenvolve as habilidades que têm a ver com a área de relacionamento interpessoal. Ao dramatizar, você aprende a ouvir, a descrever sua experiência, a ter maior consciência e mobilidade corporal, a se mover, tocar e sentir com mais objetividade; aceitar e expressar suas emoções e sentimentos sem medo de ser julgado.

Muito importante para a conscientização é o Eu trabalho com polaridades complementares. Cada função tem sua função contrária. Por isso, utilizamos a inversão de papéis e a inversão de papéis, que consiste em indicar ao protagonista para agir a partir do lugar de outra pessoa, objeto ou parte de si mesmo. Os papéis, pela sua natureza interativa, têm sempre um papel complementar, que é o que o protagonista deverá assumir. Moreno considerou muito útil para que cada um pudesse entender o ponto de vista do outro e assim facilitar a resolução do conflito.

Os papéis que o protagonista pode desempenhar incluem uma gama sem limitações, totalmente aberta à criatividade e a conveniência do processo. Isso pode incluir, a título de exemplo não exaustivo, além de todas as pessoas que se relacionam com o protagonista, aquelas que não o têm, aquelas que já personagens falecidos, imaginários, fictícios, animais, plantas, objetos, partes do próprio corpo ou do corpo de outras pessoas, estilos diferentes ou pontos de vista do protagonista, conceitos abstratos (como destino, amor, caos, beleza, etc.) e muitas outras possibilidades (Obst, J. 2009).

Inversão de papéis facilita a adoção de outros pontos de vista, ver-se de fora, aceitar necessidades, sentimentos, comportamentos de outras pessoas, descobrir respostas alternativas para um problema, conheça os comportamentos, atitudes, pensamentos ou palavras que deve representar (de acordo com a visão ou expectativas do outro.

Criando projetos educacionais através do psicodrama: metodologia e resultados - A técnica do psicodrama

Metodologia realizada.

Para ilustrar o que foi dito até agora, apresentamos uma experiência com um grupo de professores do Ensino Médio, que eram tributados pelo necessidade de cobrir salas de aula, dada a carência de professores, em um município da cidade de Havana, que tem uma alta incidência de casos desfavorecidos Social. Esses professores demonstravam pouca motivação para seu desempenho e tinham crenças e atitudes negativas em relação à adolescência como uma suposta fase de crise. Para eles, os adolescentes eram considerados desrespeitosos, rebeldes, imaturos, irresponsáveis, instáveis, despreocupados, impulsivos e agressivos, entre outros critérios desfavoráveis.

População: 39 iniciais, 35 finais (faixa etária: 22 a 60 anos).

Nossa proposta metodológica utilizou as seguintes técnicas: psicodrama, observação participante, entrevista individual e entrevista em grupo.

Instrumentos Aplicados

Questionário, aplicado no primeiro grupo de sessões, com o objetivo de determinar os referentes sobre as qualidades positivas e negativas que, segundo eles, o adolescente atual possui. Eles passaram a explicar que a palavra adolescente, do latim "adolescere", que significa mudança, transição. Assim, esclarecemos o equívoco popular de que "adolescente" deriva do verbo sofrer, como sinônimo de sofrer, sofrer, adoecer, ferir. Em outras palavras, a adolescência é sinônimo de mudança, não doença ou enfermidade.

  • Auto-relato, são solicitados a descrever as vivências desses professores na adolescência, com o objetivo de comparar as qualidades atribuídas aos adolescentes e suas experiências como adolescentes (de acordo com a memória consciente).
  • Observação externa: Pedimos que observassem o comportamento de vários adolescentes (familiares, conhecidos ou estranhos) e os classificassem em comportamentos positivos e negativos. Isso foi feito para determinar atitudes a favor ou contra o objeto definido.
  • Entrevista com o adolescente: Eles tiveram que selecionar até 5 adolescentes e fazer-lhes uma série de perguntas.
  • Role playing: A partir do terceiro grupo de sessões, são realizadas as dramatizações, a partir da imitação das atividades descritas nas sessões anteriores. Um total de quatro sessões são dedicadas a isso. Essa abordagem será a partir da experiência deles, não mais da memória, como no primeiro grupo de sessões.

Entrevista com o adolescente

As perguntas que deveriam ser feitas eram as seguintes:

  • Pedir conselho a um adolescente.
  • Como você gostaria que seu professor fosse?
  • Lista das palavras mais utilizadas por adolescentes.
  • Com que problemas os adolescentes estão preocupados?
  • Liste gostos e preferências.

Essa entrevista foi realizada com o objetivo de aproximá-los da vida do adolescente e confrontar os critérios de seus referentes e os critérios dos adolescentes entrevistados. Ao pedir conselhos, pretendeu-se aproximá-los da quebra do papel de conselheiro que os adultos geralmente assumem perante as crianças e adolescentes, no seu papel de "sábios". Ajude-os a prestar atenção, pela primeira vez, sem fazer julgamentos avaliativos e a estimar os critérios dos adolescentes. Pretende-se também que comecem a familiarizar-se com a linguagem ou jargão dos adolescentes, o que lhes permite melhorar a comunicação com eles. E, por fim, promover uma abordagem aos gostos e preferências dos adolescentes.

Metodologia para o desempenho da dramatização:

  • Formule com precisão o problema esperado (conflito que mais afeta o grupo).
  • Defina o propósito da representação.
  • Escolha os atores entre os membros do grupo (use nomes fictícios).
  • Defina os critérios de observação.

Trabalho de casa

Do problema selecionado:

  • Definir objetivo da representação e possível hipótese da causa do problema.
  • Descreva uma situação.
  • Escolha os papéis.
  • Defina os critérios de observação.
  • Defina os critérios de avaliação.

Discussão

  • Avalie o cumprimento do objetivo principal
  • Intérpretes: critérios expressos.
  • Descreva o humor.
  • Observadores: Apresentar os critérios de observação.
  • Grupo: Avalie a encenação.
  • Questione os intérpretes.
  • Sugira maneiras de abordar o problema.

Indicadores comportamentais

Quanto aos papéis para a análise da performance dramatizada:

Função assumida: Dependendo de como a pessoa desempenha a função na representação, pode ser:

  • Manifestação de conflito com o papel que representa: resiste ao atuar, ri, finge jogar, olha para o grupo de observadores, esquece o que dizer.
  • Identificação com o papel, atitude positiva em relação ao papel: Quando age com naturalidade, entra no personagem, esquece o grupo de observadores, age com seriedade.

Cada vez que o sujeito sente que está se aproximando de alguma situação com a qual não consegue lidar, surge resistência, na forma de riso, piadas, isolamento, raiva, choro, etc., indicando a dificuldade que apresenta para entrar em contato com o material que possui emergiu. O processo é projetado para neutralizar a resistência em cada fase da terapia; Por meio de exercícios e jogos, o sujeito adquire recursos para enfrentar seus problemas.

Criar projetos educacionais através do psicodrama: metodologia e resultados - Metodologia para a realização da dramatização:

Resultados do primeiro grupo.

O objetivo era o evocação de experiências da adolescência. Três sessões estavam disponíveis. Essas experiências foram comparadas com o comportamento do adolescente atual. A visão de que o adolescente atual é diferente de outros tempos prevaleceu. Evocaram canções, modos de vestir e pentear os cabelos, a primeira paixão, as escolas que frequentaram, a relação com os pais.

Eles pensaram erroneamente que o termo adolescente significava "sofrimento". Ficou claro para eles que se tratava de um termo que vinha do latim "adolescere" e que significava mudança, transição e que nenhum adolescente sofria de nada, porque não doía nada. Qualquer um que estivesse disposto a mudar, a deixar para trás velhos hábitos e condicionamentos, poderia ser conceituado como um adolescente. A partir daí, foram perdendo gradativamente o medo da palavra adolescente e, mesmo, ao perceber alguma mudança neles, passam a se intitular adolescentes. Essa mudança de significância foi muito interessante, de acordo com a avaliação de todo o grupo.

Considerações sobre o adolescente pelo grupo: Houve um predominância de qualidades negativas sobre as positivas. Exemplos de qualidades negativas: São desrespeitosos, rebeldes, imaturos, não pensam a longo prazo, são ofensivos, irresponsáveis, autossuficientes, devem ser muito repreendidos, são ousados, não dão ouvidos, são imponentes, zangados, despreocupados, aventureiros, negativistas, autoconscientes, mentirosos, instáveis, têm má conduta social, são travessos, impulsivos, agressivo.

Como qualidades positivas referem-se: São espontâneos, firmes, sem medo, ousados, impetuosos, sinceros, otimistas, incansáveis, entusiasmados, interessados, afetuosos, amam os pais.

Resultados do segundo grupo.

O objetivo era euo abordar o comportamento do adolescente observando o adolescente e entrevistando um grupo de adolescentes. Quatro sessões estavam disponíveis. As observações foram feitas fora da sala de reuniões e como atividades entre as sessões. As sessões nas instalações foram dedicadas a fazer um relato com a descrição do que foi observado e qualificá-lo como positivo ou negativo. Foi recomendado na última sessão deste grupo, participar das atividades com o adolescente.

Observações por elas referidas como comportamentos negativos: conversam na aula, jogam sementinhas nas meninas, tiram os uniformes, puxam as mochilas, se empurram, Eles gritam, jogam pedras em casas, baixam os shorts das meninas, xingam, as meninas respondem às piadas dos meninos, jogam na mão, criticam os pais, Cansam-se depressa, tocam em todas as coisas, tocam no pênis, enrolam cordas nos móveis, estão sempre com fome, andam pelo meio da rua, caminham em grupos, ignoram a buzina do carros.

Observações chamadas por eles de comportamentos positivos: ouvem música, imitam artistas, ler, limpar a casa, abordar o adulto, fazer lição de casa, conversar com os bichos, vestir esporte.

Resultado das entrevistas realizadas com os adolescentes pelo grupo.

Atividades preferidas pelos adolescentes: Praticar esportes, ir à praia, ao parque de diversões, à discoteca, dançar, tomar banho no aguaceiro. Jogar bola, futebol, nadar em piscinas. Alguns preferem não ter namorada e outros preferem ter uma. Eles têm muitos amigos.

Eles amam muito a família, eles os ajudam. Eles não gostam de TV. Eles adoram videogames. Eles gostam de visitar museus, participar de Círculos de Interesse, acampar, participar de competições de conhecimento.

Gostam de professores que sejam bons e os expliquem bem, que falem com eles sobre sexualidade. Eles não gostam de ser punidos.

Em geral, eles confiam na mãe mais do que no pai para consultar um problema.

Alguns não gostam de estudar, embora a maioria goste da escola. Eles desejam estudar. Eles gostam de aulas dinâmicas e participativas.

Eles não gostam de professores muito jovens. Na escola, eles gostam de computadores, de história.

No futuro, eles gostariam de estudar Ciência da Computação, Contabilidade, Direito, Engenharia.

Comidas favoritas: Sorvete, Chocolate.

Eles gostam de ouvir música alta. Entre os gêneros preferem reggaeton, baladas, disco music, rock.

Eles preferem filmes do gênero terror, ação, comédias, crianças, curtas musicais.

Eles gostariam de viajar muito.

Alguns gostam de ler, outros não.

Seus temas de conversa mais frequentes são o casal, a música.

Eles não gostam dos problemas da rua. Eles não gostam de guerras, violência, mentiras. Eles não gostam que as pessoas se odeiem.

Conselhos dados a adultos por adolescentes

Alguns os aconselham a não serem professores porque os "meninos" (referindo-se a eles mesmos) são muito chatos, outros recomendam que ensinem adolescentes. Alguns sugerem que mudem e outros que continuem assim. Que usem o cabelo mais moderno. Que não pressionem tanto os alunos, que não os maltratem e entendam suas necessidades.

Como os adolescentes querem que eles sejam seus professores:

Que são boas pessoas, que brincam. Que eles interajam com os alunos. Que eles te dão confiança. Que eles permitem que eles se expressem, que eles ensinem bem. Tenha suas perguntas respondidas. Que reconheçam quando estão errados e não imponham seus critérios, que não exijam tanto. Torne-os mais originais. Torne-os inteligentes. Não repreenda tanto. Que eles não são tão jovens. Que eles sabem muito sobre a vida. Que há mais professores homens do que mulheres. Que eles se entreguem ao respeito. Deixe as aulas motivarem. Que se vistam com roupas esportivas, da moda. Que não coloquem tanta lição de casa para a casa. Que eles transmitam mais educação artística, música e computadores. Deixe-os falar com eles em vez de reclamar com os pais.

As maiores preocupações desses adolescentes

Eles se preocupam com a estabilidade financeira da família. Estar na moda. A incompreensão dos pais. Avaliações injustas de professores. A falta de professores bem preparados. A carreira que eles escolherão no futuro. O trabalho que farão no futuro. Tenha mais lugares para praticar esportes. A necessidade de experimentar as coisas por si mesmas.

Resultados do 3º grupo.

As dramatizações foram realizadas, partindo da imitação das atividades descritas nas sessões anteriores. Um total de quatro sessões foram dedicadas a isso. Essa abordagem foi a partir de sua experiência com o adolescente, não mais da memória, como no primeiro grupo de sessões.

Encenação

Nessas sessões, a tarefa era imitar os adolescentes. Eles foram convidados a comparecer à sessão vestidos como adolescentes. Na última sessão tiveram que sair em grupos, por isso organizaram uma atividade recreativa. O grupo passou a formular o problema ou conflito que mais atinge os “adolescentes”, levando em consideração o valor projetivo dessa técnica. O problema que eles concordaram em representar foi a falta de comunicação dos adultos com os adolescentes.

A hipótese que eles avaliaram em resposta a este problema foi que falta de comunicação é causada pela agressividade que caracteriza o adolescente. Observe que as atitudes negativas em relação a este estágio evolutivo ainda predominavam. Os atores foram escolhidos entre os membros do grupo. Ressalta-se que a seleção da função é tomada como critério para a análise da identificação com as funções. Advertimos que ninguém pode assumir os papéis porque outra pessoa quer que eles os assumam. A decisão de desempenhar o papel deve ser pessoal.

Decidiu-se representar uma turma, onde os personagens eram: duas professoras, a diretora da escola, um grupo de alunos adolescentes e um grupo de pais desses adolescentes.

Os critérios de observação estavam relacionados com o presença de habilidade de comunicação na resolução de conflitos entre os personagens. A possibilidade de motivar a aula pelo professor. As manifestações da indisciplina por parte dos adolescentes. A autoridade manifestada pelos pais como mediadores na resolução de conflitos entre professor e alunos.

Os critérios de avaliação selecionados foram relacionados ao desempenho dos sujeitos na representação dos papéis. Identificação com a função. A presença de resistência ao desempenhar o papel. Além disso, como critério avaliativo, a hipótese inicial seria verificada ou refutada.

Resultado de uma dramatização.

Se apresentam dificuldades de comunicação na resolução de conflitos entre personagens. A turma foi pouco motivada pela pessoa que representa o professor. Esse personagem era permissivo com indisciplina ou tentava impor a ordem com repreensões ou discursos. Os representantes dos adolescentes rejeitaram as falas dos professores. Houve interrupções frequentes na aula por representantes de outros professores e do diretor. Os atores professores não interagiram com aqueles que atuaram como pais, apenas um conseguiu fazê-lo.

Na dramatização, as manifestações de indisciplina por parte dos adolescentes foram constantes (falavam, puxavam os cabelos, escondiam cadernos, se levantavam). Vários personagens que atuaram como adolescentes expressaram a urgência de satisfazer necessidades fisiológicas como fome e sono. Essas manifestações foram levadas à indisciplina, pelo professor.

  • Os pais eram autoritários, e não sabiam atuar como mediadores na solução do conflito entre a professora e os adolescentes. Apenas um pai era compreensivo e sabia ouvir.
  • UMA reunião de pais como forma de resolver conflitos com os alunos.
  • Houve uma maior identificação dos participantes com os papéis dos pais. Uma mãe solteira, pais ausentes, pais divorciados, pais de boa posição econômica estavam representados.
  • Na dramatização, a questão da punições inadequadas por pais e professores.

Conclui-se que os problemas de indisciplina em adolescentes são gerados por manuseio incorreto de autoridade por adultos, Sérios problemas de comunicação com eles, falta de habilidade para resolver conflitos e pouca motivação nas aulas por parte dos professores. Portanto, foi refutada a hipótese inicial, ou seja, os problemas de comunicação com o adolescente não são produto de sua agressividade, pois não são agressivos per se.

Resultados do 4º grupo de sessões.

Os membros do grupo foram convidados a criar seus próprios jogos. Para isso, eles poderiam usar como conteúdo suas experiências de infância, a imitação das atividades descritas nas sessões anteriores, ou dar origem à criatividade, inventando novas atividades, como eles, como professores, proporiam aos adolescentes. Os conselheiros também poderiam propor atividades e participar delas, de acordo com o tipo de resistência identificada e de acordo com a conscientização alcançada pelo grupo. Um total de quatro sessões foram dedicadas a isso. As atividades podem ser realizadas fora do local de encontro. Para isso, a coordenação foi realizada em locais de interesse.

Atividades e locais visitados: Visita a um parque, onde cantaram canções, sentaram-se na grama, contaram piadas; excursão à praia, onde nadaram, correram na areia, jogaram bola; organizaram uma aula de dança no local do encontro, onde a maioria dos dançarinos ensinava os que menos sabiam dançar; organizaram um baile à fantasia, onde dançaram, contaram piadas, cantaram; eles fizeram uma serenata para um dos participantes que tinha aniversário, onde cantaram, riram, dançaram, recitaram poemas.

Modificação de atitudes

  • Aprendi a atuar com adolescentes. Divida uma festa, um acampamento, em todas as atividades.
  • Eu me tornei amigo deles.
  • Percebi que podemos aprender com eles, porque são felizes, hiperativos, têm sentimentos positivos e sabem respeitar.
  • Podemos rir como eles, podemos brincar.
  • Agora eu os entendo melhor.
  • Eles precisam liberar energia, porque estão cheios dela.
  • Sinto-me mais relaxado em todas as áreas da minha vida.
  • Interajo melhor com todos, a partir do reconhecimento de suas necessidades.
  • Respeito pelos critérios dos outros.
  • Dancei reggaeton com eles.
  • Entendi que não há necessidade de gritar com eles, que devemos nos comunicar com respeito e com base em suas características.
  • Que o grupo tenha um papel fundamental para o adolescente.
  • Agora sou uma mãe melhor, já não repreendo tanto a minha filha.
  • Que possamos continuar sendo adolescentes porque minha maneira de ver a vida é a favor da mudança.
  • Antes eu ignorava o adolescente, ficava absorto nos meus problemas, agora me sinto mais identificada com eles, mesmo com os da minha família.
  • O importante é entender por que eles agem dessa maneira.
  • Eu entendo a necessidade de usar as frases do momento para se comunicar melhor.
  • Aprendi a aplicar a lei dos pequenos passos. As atividades não podem ser feitas ao mesmo tempo.
  • Aprendi a me conhecer um pouco mais.
  • Foi ótimo saber que eles amam seus pais.
  • Aprendi que nada do que acontece em uma aula é irrelevante.
  • Que os adolescentes são disciplinados, se motivados.
  • Que é bom visitar a família e estabelecer um diálogo agradável.

Como podemos perceber, essa distribuição por sessões evolui a partir da conscientização dos integrantes do grupo das atitudes e preconceitos anteriores a essa idade. evolucionária, a aproximação gradativa da forma de pensar, sentir e se comportar do adolescente, primeiro pela mera observação, passando pela participação cooperada, pelo investimento de papéis, comportamento imitativo, até atingir a modificação de atitudes, com o consequente melhor preparo para enfrentar a educação de acordo com as novas demandas do mundo. contemporâneo.

Descubra isso é possível representar a realidade sem ser permeado por julgamentos de valor, Permitiu-lhes abrir horizontes e experimentar novos pontos de vista e formas de o enfrentar. Cada um dos comportamentos descritos pelos adolescentes foi analisado, descobrindo a sabedoria que contêm. Se conseguirmos criar um ambiente de liberdade em torno dos adolescentes, perceberemos que temos muito a aprender com isso. E nessa troca de aprendizagem, adultos e adolescentes poderão desenvolver seu potencial de forma ilimitada.

Conclusões.

  1. As atitudes mais frequentes detectadas no grupo, no início dos encontros, eles eram de rejeição em relação aos adolescentes, impossibilidade de se identificar com o papel de professor, impossibilidade de se colocar no lugar de adolescentes e a respeitar seus pontos de vista, além de problemas relacionados à ética do profissão. Nas representações, são detectados problemas de comunicação e falta de habilidade para estabelecer relações interpessoais.
  2. O psicodrama é uma técnica expressiva eficaz tornar-se consciente das emoções, sentimentos e atitudes em relação a um contexto. Permite modificar atitudes e desenvolver habilidades necessárias ao estabelecimento de relações interpessoais.
  3. A modificação de atitudes ocorre gradativamente através das diferentes etapas e sessões, desde a tomada de consciência das atitudes e preconceitos anteriores a esta idade evolutiva, até à aproximação e identificação com o modo de pensar, sentir e se comportar do adolescente, utilizando a evocação de experiências, observação, participação cooperativa, inversão de papéis e comportamento imitativo.

Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.

Se você quiser ler mais artigos semelhantes a Criar projetos educacionais através do psicodrama: metodologia e resultados, recomendamos que você insira nossa categoria de Problemas de socialização.

Bibliografia

  • Axline, V Play therapy: Editorial Diana, México 1983.
  • De Carvalho, R.: História da "Terceira Força". Journal of Humanistic Psychology. Vol. 30 No. 4. P. 23-39, 1990.
  • Erikson, E.: Infância e sociedade. Hormé, Buenos Aires, 1976.
  • García, F.: E é graças à noite que o dia é significado: Processo Figura-Fundo na Psicoterapia Gestalt. México: CIEPGFP, 2003.
  • Lin Yutang: A importância de viver. Ediciones Apóstrofe, Barcelona, ​​Espanha, 1994.
  • Moreno, J.L: Psicodrama, Lumen- Hormé, Buenos Aires, 1993
  • Oaklander, V.: Grupo lúdico na perspectiva da Gestalt-terapia. Grupo lúdico de terapia de grupo. O manual de grupo lúdico terapia: Como fazer, como funciona; para quem é melhor (pp. 162-175). Nova York: Jossey-Bass, 1999.
  • Oaklander, V. Janelas para nossos filhos. Gestalt terapia para crianças e adolescentes. Santiago de Chile: Four Winds, 1978.
  • Obst Camerin, J.: The Psychodrama of Jacob Levi Moreno, C.A.T.R.E.C., Centro de Treinamento de Pós-graduação, 2009.
  • Rodríguez, A. Psicologia Social. México: debulha. ISBN. 1991
  • Rodríguez Rebustillo, M. e R. Bermúdez S.: A personalidade do adolescente: Teoria e metodologia para seu estudo. Editorial Pueblo y Educación, Havana, 1996.
  • Rojas Soriano, R. Guia de pesquisa social, Plaza y Valdés editores, S.A., México, D.F., 2000.
  • Selltiz C, Wrightsman LS, Cook SW.: Métodos de pesquisa em relações sociais. Madrid: Rialp; 1980; p. 721-764.
  • Shub, N.: Gestalt terapia ao longo do tempo: Integrando dificuldade com diagnóstico. Em Nevis, E. C. (Ed.) Gestalt terapia: Perspectivas e Aplicações. Nova York: Gardner Press (série Gestalt Institute of Cleveland Press), 1992.
  • Yontef, G.: Processo e diálogo.
instagram viewer