Estratégia de Orientação para o Desenvolvimento de Projetos de Vida sob a Direção do Professor

  • Jul 26, 2021
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Estratégia de Orientação para o Desenvolvimento de Projetos de Vida sob a Direção do Professor - Conselheiro

A formação das novas gerações gera necessidades que a sociedade e a educação devem satisfazer; Um dos desafios do modelo de formação profissional para alunos da carreira pedagógica é a reflexão e a tomada de decisões para o desenvolvimento de projetos de vida. A pesquisa origina-se das inconsistências teórico-metodológicas para o desenvolvimento de projetos de vida no processo de formação profissional pedagógica. Nesse sentido, uma proposta de orientação personológica e integral é oferecida aos alunos da carreira pedagógica para o desenvolvimento do projeto de. vida, como estrutura integradora de desenvolvimento profissional-pessoal, por meio da integração de níveis de orientação como procedimentos que identificam e estimular os elementos essenciais da área pessoal, escolar e profissional e sua inserção no processo de formação profissional a partir da tendência integrativa do Orientação, através de um sistema de workshops, diferenciados por conteúdos, contextos e modalidades de orientação, sob a orientação do tutor conselheiro.

Neste artigo do PsychologyOnline, falamos sobre um Estratégia de orientação para o desenvolvimento de projetos de vida sob a direção do professor - orientador.

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Índice

  1. Referencial teórico sobre o desenvolvimento de um projeto de vida
  2. Elaboração de um projeto de vida
  3. Sessão 1
  4. Sessão 2
  5. Sessão 3
  6. Sessão 4
  7. Sessão 5
  8. Sessão 6
  9. Sessão 7
  10. Sessão 8
  11. Sessão 9
  12. Avaliação do processo de desenvolvimento de projetos de vida
  13. Eficácia do workshop de orientação
  14. Conclusões

Referencial teórico para o desenvolvimento de um projeto de vida.

A singularidade da preparação profissional para a educação torna-se um elemento estratégico do desenvolvimento social. Nele reside o maior desafio das Universidades de Ciências Pedagógicas. A formação das novas gerações gera necessidades que a sociedade e a educação devem satisfazer; Um dos desafios do modelo de formação profissional para alunos da carreira pedagógica é a reflexão e a tomada de decisões para o desenvolvimento de projetos de vida.

A ênfase na concepção humanística de desenvolvimento e na geração de processos educacionais a partir de Essa concepção leva ao aprofundamento da teoria pedagógica da formação integral do personalidade. Entre os conteúdos que compõem o seu desenvolvimento está o projeto de vida, que adquire alto grau de estruturando-se como um sistema de objetivos vinculados às principais esferas de realização dos adolescentes e jovens; Portanto, a orientação desempenha um papel importante na concretização desse processo, de forma que contribui para a aprendizagem básica para a vida.

O projeto de vida é abordado no tratamento da projeção para o futuro, capacidade de organização da vida, estilo de vida, sentido da vida. K. Lewin (1965), G. Allport (1971), J. Nuttin (1972), C. Rogers (1977) e A. Maslow (1979), que propõe o valor das elaborações cognitivas na estruturação da projeção futuro da personalidade, e eles concebem essa projeção como um indicador do amadurecimento e saudável.

Psicólogos de orientação marxista: L. Raskin e L. Dukat (1961), L. Bozhovich (1976), K. Obujowsky (1987) e I. Kon (1990), caracterizam a projeção futura em termos de ideal tanto pelo seu conteúdo quanto pela sua estrutura. M. Pérez (2000), E. Tintaya (2002), S. Romero (2004), R. Vargas (2005), A. Quevedo (2006), enquadram-se na construção de projetos profissionais e vitais, de trabalho, de visão de vida profissional e de planejamento estratégico pessoal.

Em Cuba D. González (1977), F. González (1983), H. Arias (1998), O. Angelo (1994, 1996, 2000, 2009), L. Domínguez e L. Ibarra (2003) e D. Zaldívar (2006), refere-se à sua caracterização como treinamento psicológico complexo e incorpora orientação psicológica para a sua formação.

Outro antecedente importante é a tese de doutorado J. del Pino (1998) sobre a orientação profissional para carreiras pedagógicas, que permite explicar e superar a situação conflituosa motivacional-afetiva, as atitudes que assumem e as perspectivas futuras do estudante. Desde 2009 dirige o projeto A Tendência Integrativa: Proposta Cubana de Orientação Educacional em Função do Desenvolvimento quadro de alunos e formação pedagógica superior que contribua para a sustentação do caráter personológico da orientação profissional. Porém, o tratamento desse elemento da formação curricular é insuficiente. É por isso que no presente trabalho propomos um sistema de oficinas para tratar a orientação para o desenvolvimento de projetos de vida em alunos de carreiras pedagógicas neste senso.

Elaboração de um projeto de vida.

A orientação para o desenvolvimento de projetos de vida constitui um processo de ajuda ou assistência a promover o desenvolvimento de mecanismos personológicos por meio da reflexão, conscientização e implicação. Deve ser feito por níveis de integração, de acordo com as características do aluno e suas necessidades de aprendizagem, com a utilização de diversas técnicas, procedimentos e mecanismos.

Constitui um sistema de ações de aprendizagem que se realizam por meio de diferentes modalidades com o uso de técnicas, exercícios ou procedimentos, para estimular a preparação e participação de tutores e alunos de carreiras pedagógicas.

Para a elaboração do sistema de workshop, os elementos contribuídos por A. García (2001) em relação a um programa de orientação familiar e A. Durán e outros (2005) sobre uma metodologia de intervenção e prevenção da violência intrafamiliar.

É desenvolvido e implementado como um processo racional que começa a partir do análise e reflexão sobre os projetos de vida dos alunos em formação e está se transformando para coordenar, integrar, sensibilizar o aluno em formação sobre os decisões e ações a seguir para desenvolver seu projeto de vida, dependendo do ano em que você se encontra, do contexto em que vive e do tempo que dispõe para cada ação proposta. A lógica do programa é projetada a partir das particularidades do processo de orientação conforme mostrado a seguir e está estruturada em quatro etapas:

Diagnóstico:

É considerado como um processo que se realiza mediante a utilização de métodos e técnicas investigativas que permitem conhecer o estado atual da objeto que é diagnosticado, expresso em suas causas e consequências, em sua evolução e sua tendência de desenvolvimento para facilitar a elaboração do previsão. Permite detectar as necessidades básicas de aprendizagem de tutores e alunos sobre o projeto de vida, conhecendo seu estado atual e comportamento durante e após a sua aplicação. Siga um abordagem participativa com modificações feitas em cada fase, conta com triangulação e hermenêutica. Os métodos, técnicas e procedimentos são usados ​​para um duplo propósito, diagnóstico em diferentes momentos do programa, e inclui monitoramento e orientação.

Projeto:

  1. Nome: Programa de orientação para o desenvolvimento de projetos de vida.
  2. OUObjetivos: Preparar alunos de carreiras pedagógicas para o desenvolvimento de seus projetos de vida. Incrementar a preparação de tutores por meio do estímulo a diversos conteúdos de orientação para a orientação de projetos de vida a alunos de carreiras pedagógicas.
  3. Recursos disponíveis: humano e material.
  4. Modalidades de orientação: o individual (tutores-orientadores) e o grupo (alunos da brigada pedagógica), por meio de oficinas. O projeto e o planejamento permitem que a modelagem do programa seja desenvolvida para atender às necessidades específicas do grupo-alvo. Deve atender tópicos essenciais de acordo com a situação dos alunos em treinamento. Requer flexibilidade para poder incluir ou excluir um determinado tópico que requer outro tipo de orientação ou outro nível de preparação. Os temas a serem discutidos têm um tempo limitado e o espaço é oferecido no programa para outros temas de interesse.

Implementação:

As oficinas de orientação de alunos para o desenvolvimento de projetos de vida são realizadas a fim de promover sua participação ativa, Essas oficinas devem ser desenvolvidas por meio de reuniões ou sessões, no mínimo nove, de forma a haver o tempo necessário para a sistematização do trabalho de orientação. Cada workshop consiste em: momento inicial; abordagem temática; elaboração e encerramento. As oficinas constituem um processo de aprendizagem grupal, socialmente ativo, onde o social está relacionado ao indivíduo, um espaço grupal interativo que possibilita o reflexão, consciência, retrabalho e ajuste pessoal. Eles estão satisfeitos com a brigada pedagógica da escola com base em suas necessidades e interesses, este leva a alunos pertencentes a diferentes especialidades e anos. Eles são organizados levando em consideração diferentes aspectos de conteúdo e organizacionais, entre os quais se destacam: as necessidades de aprendizagem dos alunos, o tempo que eles Têm para cada sessão a periodicidade acordada entre todos, as condições dos locais disponíveis, a possibilidade de receber ajuda de outros especialistas e a experiência dos conselheiro. As oficinas são desenvolvidas levando-se em consideração os temas a serem trabalhados em cada um, os quais são baseados nas necessidades dos alunos determinadas por meio do diagnóstico.

O entendimento para a orientação de projetos de vida aos alunos em formação faz parte das necessidades educacionais, a conquistas de desenvolvimento individual alcançadas e as potencialidades que possuem, para promover o desenvolvimento e a educação de seus personalidade. Dessa forma, o tutor-orientador deve promover resultados em três níveis: na própria personalidade do tutor; no desempenho profissional e na aquisição de modos de desempenho profissional, domínio técnico de orientação e modificação de comportamento.

Estratégia de Orientação para o Desenvolvimento de Projetos de Vida sob a Direção do Professor - Orientador - Elaboração de um projeto de vida

Sessão 1.

Qualificação: "Reunião necessária"

Metas: Conscientizar e motivar tutores e alunos para participarem das oficinas de orientação que serão realizadas na escola. Determine como um todo o conteúdo das oficinas e organize-os.

Materiais: Dobrável que mostra a importância de planejar a vida, não levar uma vida improvisada. Qual é o projeto de vida? Esses elementos podem ser apresentados na forma de banners, folhas de acetato. Dobrável com o programa proposto das oficinas, para enriquecê-lo.

Este encontro constitui o enquadramento da sessão, é fundamental porque permite a sensibilização e motivação para o desenvolvimento de um projeto de vida através da orientação. A sua abertura deve ser impressionante, atingir um clima psicológico adequado, respeito e aceitação. Inclui a apresentação dos participantes tendo em conta o tempo necessário. Algumas das técnicas de apresentação e animação, escolhidas com cuidado, podem ser úteis, por exemplo:

  • Rodada de nomes, após o nome deve se referir à qualidade que mais o agrada e o identifica.

O tutor-orientador irá iniciar uma reflexão sobre as causas que os têm chamado, promovendo a participação dos alunos. As expectativas do grupo em relação ao workshop são solicitadas; É utilizada a proposta de programa previamente preparada, contendo sugestões de temas a serem discutidos. Os participantes sugerem incluir, excluir ou variar algum tópico e finalmente é aprovado pelo grupo. São determinadas as condições organizacionais para o seu desenvolvimento: frequência das sessões, duração, local, data e hora da próxima reunião, tudo em consenso prévio.

No encerramento, ouvem-se as opiniões dos alunos, especificam-se os níveis de ajuda que podem ser oferecidos ou de outro tipo em que os tutores poderão cooperar de acordo com a sua preparação e condições.

Sessão 2.

Qualificação: Expectativas, projetos de vida. Relação entre profissão e vida: "Projeto Minha Vida".

Objetivo: Identificar as expectativas do aluno em formação sobre o futuro em todas as áreas da vida e sua relação com a esfera profissional.

Duração: 50 min.

Momento inicial: O relatório da reunião anterior é realizado. Nesse momento, o orientador-tutor solicita outras sugestões e propostas sobre o programa da oficina. As sugestões devem girar em torno de: tópicos, questões organizacionais, materiais, incorporação de especialistas. É preciso relacionar o programa desenvolvido de forma participativa com o valor social da profissão.

Abordagem temática: O tutor-orientador apresenta o tema central do workshop e os objetivos que persegue neste para promover reflexão dos alunos sobre o projeto de vida, sua importância para a vida e principalmente para o profissão.

Elaboração: O tutor-orientador explicará as características do projeto de vida, sua estrutura, sua importância na atuação profissional. Quando a estrutura do projeto de vida é estabelecida, ela se refere aos objetivos gerais de vida, planos de ação e possibilidades e condições de realização, os participantes podem ser convidados a escrever na sua folha quais são os seus. Isso deve ser expresso na forma de anonimato. Essa atividade pode ser realizada em duplas ou em pequenos grupos, dando continuidade ao diagnóstico realizado. Esta parte deve ser trabalhada de forma que expressem suas expectativas sobre o conteúdo abordado; o que é comum ou coincidente, o que é diferente, vai ser determinado e se apresentam as expectativas para o futuro para enfrentá-lo e ver o que é comum, o que é diferente e o que é oposto. Isso serve para fazer avaliações que podem ser estabelecidas por meio de perguntas como: Quais são os ideais? Qual é a relação entre ideais e fins? Qual o papel que os motivos desempenham na formação dos ideais? Que relação existe entre os ideais e os processos de autoconhecimento, autenticidade, autodeterminação, autovalor? Como elaborar o projeto de vida? O orientador-tutor explicará as consequências das expectativas estabelecidas e a necessidade de buscar alternativas e modos de ação em face de diferentes expectativas devido ao respeito pela personalidade e consideração por diversidade.

Fechamento: O conselheiro deve explorar o valor do conhecimento individual e coletivo adquirido. A próxima reunião é convidada e o tema é apresentado.

Sessão 3.

Qualificação: “Sucessos e vulnerabilidade no projeto de vida”

Objetivo: Identifique os elementos que favorecem ou limitam o sucesso no projeto de vida.

Duração: 50 min.

Momento inicial: É aconselhável realizar o relato do encontro anterior, partindo dos elementos que distinguem o projeto de vida. Podem ser feitas comparações entre objetivos de curto, médio e longo prazo para analisar a importância de cada um deles na elaboração do plano de ação e na sua execução, considerando as possibilidades e condições de realização.

Abordagem temática: Você pode realizar a socialização no grupo e analisar como o conhecimento das possibilidades e condições para a realização do projeto de vida em correspondência com as ações previamente estabelecidas.

Para alcançar o que se propõe, autoconhecimento, autorreflexão, autoavaliação, usar os elementos personológicos que nos permitem determinar as conquistas para o sucesso ou o vulnerabilidade. A reflexão pode ser guiada pelas seguintes questões:

Que elementos dos discutidos acima você conseguiu colocar em prática? Quais das sugestões foram mais úteis? Quais aspectos foram mais difíceis de aplicar? Em quais você teve mais sucesso? Em que aspectos você considera necessária mais preparação? O que você gostaria de continuar estudando em relação aos elementos do projeto de vida?

O tutor-orientador guiará a imaginação dos participantes para que sejam representados de forma projetiva em cinco ou 10 anos, para poder estabelecer elementos passíveis de mudança, por exemplo: Como você se veria em cinco ou 10 anos? Por que essas mudanças ocorreram?

Elaboração: Neste ponto, o tutor-orientador pode começar coletando as diferentes opiniões dos participantes e convidando-os a trocar ideias sobre essas questões. É necessário explicar que das mudanças que podem ocorrer, muitas dependerão muito do que somos capazes de fazer e das decisões que tomarmos hoje. Para isso, eles podem ser apresentados ao conteúdo para discuti-lo na sessão de workshop, formando pequenas equipes. Eles recebem a ordem de agrupar as dúvidas que surgirem no debate para discuti-las em conjunto.

Uma vez que essas questões tenham sido debatidas, é necessário enfatizar a necessidade de estarmos preparados para enfrentar as mudanças que podem nos tornar vulneráveis ​​em um momento. determinados, na medida em que nos conhecemos melhor e temos clareza de nossas potencialidades, seremos capazes de enfrentar melhor as dificuldades e alcançar o exito.

Fechamento: O relato da oficina é realizado expondo as experiências acumuladas pelos alunos e coletadas no quadro-negro ou em uma folha de papel pelo relator. Com o conhecimento destes elementos, as outras sessões podem ser realizadas desde que os alunos tenham conhecimentos sobre os elementos teóricos que nos dizem respeito.

Estratégia de Orientação para o Desenvolvimento de Projetos de Vida sob a Direção do Professor - Conselheiro - Sessão 3

Sessão 4.

Qualificação: "Motivação, responsabilidade e tomada de decisão"

Objetivo: Identificar as expectativas do aluno em formação sobre o futuro em todas as áreas da vida e sua relação com a esfera profissional.

Duração: 50 min.

Momento inicial: É aconselhável realizar o relatório da reunião anterior com base nos elementos que distinguem a motivação no ser humano e sua relação com a tomada de decisão por parte do tema.

Abordagem temática: Neste momento, o orientador-tutor pode começar coletando as diferentes opiniões do participantes e convidá-los a trocar ideias sobre a importância do valor da responsabilidade e decisões. A socialização pode ser realizada com o apoio de reflexões a partir das seguintes questões: O que é a tomada de decisão para você? Quão importante é isso? O fato de você poder envolver outras pessoas implica responsabilidade? Como as decisões devem ser tomadas?

Elaboração: O orientador-tutor deve promover a análise a fim de buscar as causas que motivam a tomada de decisão. É necessário listar as vantagens e desvantagens, os prós e os contras da decisão a ser tomada. Todos os elementos que podem influenciar a tomada de decisão e suas possíveis consequências devem ser analisados. Tempo deve ser gasto neste processo. Todas as alternativas possíveis devem ser tratadas sem influenciar fatores externos, para que as consequências possam ser assumidas.

Fechamento: O relato da oficina é realizado expondo as experiências acumuladas pelos alunos e coletadas no quadro-negro ou em uma folha de papel pelo relator.

Sessão 5.

Qualificação: “Autoconhecimento, autoestima e resiliência. Meditação para crescimento profissional "

Objetivo: Facilite o autoconhecimento dos alunos por meio da análise e reflexão sobre sua própria vida.

Duração: 50 min.

Momento inicial: É aconselhável fazer o relatório da reunião anterior com base nos elementos essenciais trabalhados.

Abordagem temática: Deve se basear nas definições de autoconceito, autoestima e resiliência. Para poder refletir sobre esses termos.

Auto estima: É a consciência de seu valor e importância e a assunção de sua própria responsabilidade para com nós mesmos, desde a construção da nossa vida até as nossas relações intrapessoais e interpessoal. É preciso saber como funcionamos, ou seja, quais são nossos pontos fortes e positivos e quais são nossas limitações. Com base nessa avaliação, decidiremos quais aspectos queremos melhorar e quais vamos reforçar. O plano de ação para mudar certas características deve ser realista e alcançável a tempo (para Por exemplo, nossa idade é imóvel, a altura é outro fator que não é muito variável em certas idades, etc.). Ou seja, temos características que teremos que aceitar e conviver, tentando aproveitar e ver seu lado positivo.

Elaboração: São realizados diversos exercícios que ajudam o aluno a refletir sobre como melhorar sua autoestima. Vejamos alguns elementos importantes que permitem realizar este exercício, partindo da pergunta: Que opinião tenho de mim?

  • É preciso avaliar nossas qualidades, defeitos e curtir o que temos.
  • Mudar as coisas que não gostamos e sempre ter as rédeas da nossa vida.
  • Não se esforce demais e enfrente problemas para aprender com os erros.
  • Aceite-se como somos e cuide da sua saúde.
  • Nem sempre busque a aprovação de outras pessoas e seja independente.

Reflexões sobre autoestima:

  • A pessoa deve respeitar e aceitar a si mesma para obter respeito e aceitação de outras pessoas.
  • A autoestima e suas manifestações são individuais e personalizadas.
  • Ter uma autoestima saudável não é uma questão de idade ou experiência.
  • Quem se sente bem consigo mesmo tem maior probabilidade de não consumir álcool em excesso: não precisa usá-lo para se reafirmar ele próprio, explora novas experiências, comunica-se de forma assertiva, integrando-se com o grupo, estabelece objetivos realistas, a curto, médio e longo prazo prazo. Um dos objetivos da auto-estima é a autoatualização.
  • A autoestima é uma ferramenta importante para o adolescente tomar decisões que contribuem para sua saúde geral. A autoestima incorpora confiança no próprio valor, permite não subordinar sistematicamente a vontade individual à do grupo. Alguns dos componentes da autoestima são: autoconceito, eficiência pessoal, respeito próprio e, claro, amor. O autoconceito não inclui apenas o conhecimento do que alguém é, mas também do que deseja ser e do que deveria ser.

Fechamento: É feita uma síntese do que foi trabalhado na oficina, a partir da discussão e análise abordada pelos participantes da sessão. O relatório que sempre é coletado para avaliações futuras é necessário.

Sessão 6.

Qualificação: "Uso do tempo: técnicas para otimizá-lo"

Objetivo: Identifique os elementos que favorecem ou limitam o sucesso no projeto de vida.

Duração: 50 min.

Momento inicial: Recomenda-se a realização do relatório da reunião anterior. O orientador-tutor deve apresentar o tema a ser discutido na sessão.

Abordagem temática: o tutor-conselheiro levanta a questão e sua importância. O workshop começa com reflexões de M. Acosta (1995) no livro: Planeje sua carreira e sua vida. Um programa de desenvolvimento pessoal, no qual se refere ao fato de que nossas atitudes e opiniões determinam nosso comportamento. A maneira como enfrentamos desafios e situações na vida, a maneira como nos relacionamos com outros seres humanos, os hábitos que temos, o uso que fazemos do nosso tempo de vida.... "O problema não é o que você vai fazer no futuro, mas esclarecer o que você quer e o que vai fazer agora para que no futuro aconteça o que você quer" ...

Elaboração: Esses elementos são usados ​​para debate e reflexão com base nas experiências dos participantes. Essas reflexões devem partir das experiências para que adquiram um significado pessoal e realmente sintam pelos alunos.

  • Tempo = Vida // O que você fez da sua vida = o que você fez com o seu tempo // Você usou bem o seu tempo = você usou bem a sua vida.
  • Planeje sua vida = planeje seu tempo // O que eu penso determina o que eu faço.

Fechamento: São feitas reflexões que permitem a cada aluno analisar sua posição atual na vida e a utilização do seu tempo, elemento importante para o desenvolvimento de projetos de vida.

Sessão 7.

Qualificação: "Habilidades de comunicação e profissionais de investigação"

Objetivo: Avalie a importância do desenvolvimento de habilidades de comunicação para o desempenho profissional.

Duração: 50 min.

Momento inicial: Recomenda-se a realização do relatório da reunião anterior.

Abordagem temática: O orientador-tutor pode aproveitar as opiniões dadas no momento inicial para apresentar o workshop sempre manter os alunos motivados sobre o tema da sessão por sua importância para seu desempenho pessoal e profissional.

Elaboração: É necessário nesta oficina que os alunos cheguem sozinhos à solução do dilema que os trouxe a esta sessão. Para isso, não é recomendável que os elementos sejam dados diretamente, mas sim através de algumas ideias para refletir, eles podem pegar elementos para que no final do workshop possam dar seus conclusões.

A análise das habilidades de comunicação de acordo com A. González, entre os quais podemos citar:

Habilidades de expressão: dadas pelas possibilidades de o homem expressar e transmitir mensagens, de natureza verbal ou extraverbal, os elementos que intervêm na sua análise são os seguintes. Clareza na linguagem, dada pela possibilidade de apresentar uma mensagem de forma acessível ao outro, levando em consideração seu nível de compreensão. Fluência verbal, que implica não fazer interrupções ou repetições desnecessárias na fala. Originalidade na linguagem verbal, uso de expressões não estereotipadas, vocabulário suficientemente amplo. Exemplificação em diferentes situações, principalmente aquelas vinculadas à experiência do outro. Argumentação, dada pela possibilidade de fornecer a mesma informação de maneiras diferentes, analisando de diferentes ângulos. Síntese para expressar as ideias centrais de uma matéria e resumir em palavras breves. Elaboração de perguntas de diferentes tipos, de acordo com o propósito da troca comunicativa, para avaliar o entendimento, explorar julgamentos pessoais e mudar o rumo de uma conversa indesejada. Contato visual com o interlocutor enquanto fala. Expressão de sentimentos consistentes com o que é expresso na mensagem a partir da palavra e / ou do gesto e uso de recursos gestuais para apoiar o que é expresso verbalmente ou em substituição, dados por movimentos das mãos, posturas, mimetismo facial.


Habilidades de observação: dado pela possibilidade de se orientar na situação de comunicação por meio de qualquer indicador comportamental do interlocutor, atuando como receptor. Entre os seus elementos essenciais encontramos: A escuta atenta, que implica uma percepção bastante precisa do que o outro diz ou faz durante a situação de comunicação e assume como mensagem. Percepção dos estados de ânimo e sentimentos do destinatário, podendo captar a sua vontade ou não de comunicar, atitudes favoráveis ​​ou de rejeição, estados emocionais, índices de cansaço, tédio, interesse, com base em sinais não verbais fundamentalmente.


Capacidade de relacionamento empático: dada pela possibilidade de conseguir uma verdadeira aproximação humana com o outro. Os elementos essenciais são: Personalização na relação, que se evidencia no nível de conhecimento que é tem do outro, as informações a utilizar durante a comunicação e o tipo de regras que utilizarão durante a troca. Participação do receptor, dada pelo fornecimento de estimulação e feedback adequados, mantendo um comportamento democrática e não tributária, aceitação de ideias, não interrupção do discurso do outro, promoção da criatividade, etc.

Abordagem afetiva que pode se manifestar na expressão de uma atitude de aceitação, apoio e possibilidade de expressão de experiências.


Capacidade de relacionamento assertivo: Capacidade social que nos permite defender nossa individualidade, nossos direitos, respeitando os direitos dos outros. Os elementos essenciais são: Expressar adequadamente desacordos por meio de linguagem verbal e extraverbal e defender direitos. Respeitar os direitos dos outros e enfrentar o conflito de interesses de uma forma que cause o mínimo de consequências negativas para um, para o outro e para o relacionamento. Evite a inibição e a agressividade, dizendo claramente o que sente e pensa, sem magoar a outra pessoa.

Analisar desta forma a importância do conhecimento destas competências, visto que o seu desenvolvimento permite também o enriquecimento pessoal e profissional.

Fechamento: Estas ideias para reflexão serão analisadas coletivamente e os critérios e conclusões alcançados durante a análise serão ouvidos. É necessário que o professor enfatize que o primeiro passo para qualquer projeto de autoaperfeiçoamento tem que ser o conhecimento da própria vida, com nossos pontos fortes e fracos.

Estratégia de Orientação para o Desenvolvimento de Projetos de Vida sob a Direção do Professor - Conselheiro - Sessão 7

Sessão 8.

Qualificação: "Planos e estratégias de vida: estratégias de desenvolvimento profissional Projetos de vida-atuação profissional."

Objetivo: avaliar a importância do planejamento de vida, o que favorece uma melhor qualidade de vida.

Duração: 50 min.

Momento inicial: É aconselhável realizar o relato do encontro anterior, partindo dos elementos que distinguem o projeto de vida.

Abordagem temática: O tema a ser trabalhado é apresentado na oficina sobre a estrutura do projeto de vida e um de seus elementos é a elaboração de planos de. ação baseada no alcance dos objetivos propostos na vida considerando as possibilidades e condições disponíveis para sua realização.

Elaboração: A técnica: "Expectativas de Vida" é aplicada com o objetivo de criar expectativas de vida nos alunos participantes. Para o desenvolvimento da técnica, os alunos são convidados a se organizarem em forma de círculo ou ferradura, sentados no chão ou em cadeiras, eles são convidados a completar as frases individualmente Segue:

  • Eu sou...
  • Como estudante, eu ...
  • Eu acho que outros pensam que eu ...
  • Nos meus estudos posso ...
  • Eu imagino quando eu me formar ...
  • Espero que meus alunos ...
  • Espero entrar na vida ...

Após essa rodada, eles formam pares e trocam sobre as frases cumpridas, aprofundando os planos e projetos que cada um levantou e o que propõem para alcançá-los.

Encerramento: Após a análise, os voluntários são escolhidos para realizar a discussão sobre as frases, levando em consideração os seguintes elementos: Quais as vantagens de se traçar metas na vida? Como planejar com base no cumprimento dessas metas propostas? Como descobrir minhas potencialidades e fragilidades para atingir os objetivos propostos? O relatório é realizado.

Sessão 9.

Qualificação: "Resumo Atendemos às nossas expectativas?"

Objetivo: Avaliar a utilidade das oficinas realizadas e tirar conclusões sobre a sua utilidade para estimular o desenvolvimento de projetos de vida e a preparação profissional.

Duração: 50 min.

Momento inicial: É aconselhável realizar o relato do encontro anterior, partindo dos elementos que distinguem o projeto de vida. Este workshop será organizado de forma diferente.

Cada aluno deve primeiro escrever como se sentiu nas oficinas. Em seguida, eles se reunirão em equipes para tirar conclusões sobre tudo o que foi feito nas oficinas, com base no que foi aprendido, o que está faltando, o que é sugerido para melhorar a orientação. O facilitador de cada equipe organizará o trabalho e o relator apresentará as ideias essenciais trabalhadas em equipe.

Por fim, os resultados são apresentados por equipes, avaliando todos os elementos acima mencionados e o relatório é realizado.

Fechamento: Ao final, são aplicadas técnicas que permitirão chegar às conclusões finais da atividade. Num segundo momento do programa, é proposto um sistema de ações de melhoria para os professores encarregados de orientar o desenvolvimento dos projetos de vida dos alunos.

Avaliação do processo de desenvolvimento de projetos de vida.

É realizada a partir de uma avaliação do processo de desenvolvimento do projeto de vida dos alunos, portanto, seus critérios de como eles são avaliados individualmente, como as sessões de workshop são avaliadas, a aquisição de conhecimento sobre os elementos que compõem o projeto de vida, a satisfação que vivenciam e a mobilização atitudinal que interfere na qualidade do vida. Procura-se estimular a participação e promover a troca de experiências, as reflexões, o sentido e o significado de cada tópico

Estratégia de Orientação para o Desenvolvimento de Projetos de Vida sob a Direção do Professor - Orientador - Avaliação do processo de desenvolvimento do projeto de vida

Eficácia do workshop de orientação.

Objetivo: Avaliar a qualidade do workshop de acordo com o nível de participação pessoal dos alunos na formação nas atividades realizadas.

Armário: Prezado aluno Para o desenvolvimento do Workshop de Orientação de Grupo, é necessária a participação ativa nas tarefas que são desenvolvidas durante as sessões. É de vital importância para a investigação conhecer suas opiniões sobre a qualidade das mesmas. Por favor, responda honestamente às seguintes perguntas. Marque com um (X) onde você considera a resposta correta de acordo com suas expectativas.

Estratégia de Orientação para o Desenvolvimento de Projetos de Vida sob a Direção do Professor - Orientador - Eficácia da Oficina de Orientação

Conclusões.

O presente trabalho foi desenvolvido a partir da abordagem dialético-materialista, o método estrutural funcional sistêmico foi utilizado a partir da teoria configurista da personalidade, onde o paradigma qualitativo predomina a partir da triangulação de teorias de formação profissional pedagógica, orientação educacional e projeto de vida e de métodos teóricos e empíricos.

Considera-se possível nortear o desenvolvimento de projetos de vida que elevem o lugar da profissão por meio de: objetivos de vida essenciais no que diz respeito à profissão, planos de ação, possibilidades e condições de realização a partir do conteúdo da profissão e das funções do orientação.

O enquadramento teórico mostra a fundamentação insuficiente da tendência integrativa da orientação na formação e tratamento pedagógico profissional. do projeto de vida, e os empíricos mostram que o desenvolvimento de projetos de vida não constitui conteúdo da formação profissional de estudantes de carreira. pedagógico; Portanto, a possibilidade de superação dessas deficiências é assumida por meio da concepção de orientações para o desenvolvimento de projetos de vida que contribui para o modelo de formação profissional um novo conteúdo a ser desenvolvido inserindo orientações da tendência integrativo.

A partir do trabalho empírico realizado, foi demonstrado que quando se orienta segundo a tendência integrativa da orientação ao longo do processo e da delimitação dos elementos essenciais e das relações entre as áreas pessoal, escolar e profissional permite ultrapassar a atomização no processo de desenvolvimento da personalidade que se revela na Neste caso, o desenvolvimento de projetos de vida como estrutura integradora do desenvolvimento profissional-pessoal na teoria da formação profissional pedagógica durante o estágio. inicial.

O progresso é feito nas áreas de orientação, no entanto considera-se necessário continuar aprofundando a partir da abordagem de outros conteúdos relacionados com a integração das áreas de orientação pessoal, escolar e profissional para o desenvolvimento de outros conteúdos da personalidade.

Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.

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Bibliografia

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