PARKINSON tem CURA?

O mal de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso. Seus sintomas aparecem gradativamente, sendo a princípio bastante comum ter um leve tremor em uma das mãos ou que os braços não balancem ao andar. Os sintomas tornam-se mais graves à medida que a doença progride. É estipulado que a pessoa tem uma expectativa de vida com qualidade entre 15 e 20 anos.

Como a expectativa de vida está aumentando, os casos de Parkinson aumentam, já que a doença é mais comum em idades avançadas. Isso faz com que muitos desejem saber se a doença tem cura.

Neste artigo de Psicologia Online, diremos se Parkinson tem cura, os diferentes sintomas e causas da doença e a expectativa de vida e mortalidade de uma pessoa com Parkinson. Você também verá os tratamentos atuais e os medicamentos mais recentes que existem para tratar a doença.

Índice

1. Sintomas de parkinson
2. Causas do Parkinson
3. Expectativa de vida e mortalidade na doença de Parkinson
4. Tratamento de parkinson

Existem vários sinais bastante comuns em pessoas com esta doença. Então, como você detecta o Parkinson? Vamos ver quais são os sintomas do Parkinson:

• Tremores: Este é o sintoma mais característico do Parkinson e aquele de que todos se lembram, embora nem todas as pessoas que sofrem de Parkinson tenham necessariamente tremores. Os tremores geralmente começam em um membro. O chamado "tremor da pílula" é bastante comum e envolve esfregar involuntariamente o indicador e o polegar. Os tremores ocorrem mesmo com a mão em repouso.
• Lentidão de movimento (bradicinesia): os movimentos podem ficar mais lentos e mais caros. É bastante comum arrastar os pés ao caminhar, pois os passos são mais curtos e qualquer movimento é complexo de realizar.
• Rigidez muscular- A tensão ou rigidez muscular é bastante comum. Em muitas ocasiões, essa rigidez pode até ser dolorosa.
• Posição curvado e equilíbrio: outro dos sintomas típicos em Mal de Parkinson É ter problemas de equilíbrio e postura curvada ao caminhar. Além disso, o mal de Parkinson causa fadiga.
• Perda de movimentos automáticos: movimentos automáticos são aqueles que fazemos sem planejar ou pensar. Alguns deles que podem ser afetados são o piscar ou o movimento dos braços ao caminhar, entre outros. Assim, a pessoa tem que passar algum tempo pensando sobre que movimento deseja fazer, porque ela não o faz mais automaticamente.
• Mudanças na fala: dependendo da pessoa, a fala pode ser afetada de uma forma ou de outra. Pode se tornar muito monótono ou falar muito rápido. Insultos ou dúvidas antes de falar também são comuns.
• Problemas de escrita: a escrita pode ser cada vez mais cara e pode se tornar uma impressão menor.

Todos esses sintomas produzem parkinsonismo. Saiba mais sobre o que é Parkinson e por que ocorre no seguinte artigo: Neuropsicologia da doença de Parkinson.

O mal de Parkinson é causado por uma falha na produção de dopamina no cérebro. Ou seja, há menos do que deveria. Dopamina É um hormônio responsável por produzir a sensação de recompensa, participa dos movimentos do corpo, do sono, etc. Mas por que isso falha na produção de dopamina?

As causas do Parkinson não foram encontradas, mas vários fatores que aumentam a probabilidade de sofrer de Parkinson foram encontrados. Um desses fatores é que o mal de Parkinson é genético. Por outro lado, certos fatores ambientais, como exposição a toxinas como inseticidas e herbicidas podem aumentar a probabilidade de ter Parkinson.

A pesquisa atual está se concentrando na presença de corpos de Lewy, que são massas encontradas dentro dos neurônios. A probabilidade de Parkinson aumenta em homens mais velhos.

Como dissemos no início, estipula-se que a expectativa de vida com boa qualidade é entre 15 e 20 anos. Vários estudos têm mostrado que a expectativa de vida do Parkinson é mais curta e há um aumento do risco de mortalidade. No entanto, não há grandes diferenças entre a expectativa de vida total de uma pessoa com Parkinson tratado e a de uma pessoa sem Parkinson.

Então, o Parkinson é mortal? Nos podemos concluir que não é uma doença fatal na maioria das pessoas que sofrem. Então, existe uma cura para o Parkinson? A seguir, veremos se o Parkinson é curável e seu tratamento.

O Parkinson tem cura? Em primeiro lugar, deve ser mencionado que o tratamento do Parkinson serve para aliviar os sintomas, mas não cura a doença. A ajuda de fisioterapeutas pode ajudar a preservar o movimento e o equilíbrio, e um fonoaudiólogo pode facilitar a manutenção da água.

Quanto à medicação, a dopamina não pode ser fornecida diretamente ao paciente, pois não pode acessar o cérebro, então a medicação geralmente consiste em precursores da dopamina. Alguns dos medicamentos mais atuais para Parkinson que ajudam significativamente a aliviar os sintomas são:

• Carbidopa-Levodopa: levodopa é o precursor natural da dopamina, tornando-o o tratamento mais eficaz e comum. No entanto, com o tempo, esse medicamento perde sua eficácia.
• Carbidopa-levodopa inalada- Usado quando os medicamentos orais não são mais tão eficazes.
• Infusão de carbidopa-levodopa- Administrado através de um tubo de alimentação para que o medicamento vá diretamente para o intestino delgado. É comumente administrado a pacientes com doença avançada.
• Agonistas dopaminérgicos: trata-se de imitar a dopamina no cérebro. Eles não são tão eficazes, mas seus efeitos são mais duradouros.
• Inibidores da monoamina oxidase tipo B: evita que a dopamina seja metabolizada.
• Inibidores de catecol-O-metiltransferase: bloqueia uma enzima que dissolve a dopamina.
• Anticolinérgicos: são as drogas mais clássicas para Parkinson quando se trata de controlar os tremores. No entanto, eles não são mais usados ​​devido aos seus inúmeros efeitos colaterais.
• Amantadina: aplicado no início da doença para aliviar os sintomas quando eles ainda são leves. Às vezes, é administrado junto com a carbidopa-levodopa para controlar os efeitos colaterais desta.
• Nos casos mais extremos, um estimulação cerebral profunda com eletrodos.
• Treinamento para Parkinson e consumo de cafeína ou de chá verde estão associados a um menor risco de sofrer desta doença.
• Se você quer saber como prevenir o mal de Parkinson, faça exercícios mental e físico eles podem ajudar a amenizar os sintomas de Parkinson.

Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.

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• Chou, KL (2017). Diagnóstico e diagnóstico diferencial da doença de Parkinson. Waltham (MA): UpToDate.
• Ferri, F. F. (2019). E-Book do Consultor Clínico 2020 da Ferri: 5 livros em 1. Elsevier Health Sciences.
• Posada Rodríguez, I. J. (2010). Mortalidade da doença de Parkinson e outros parkinsonismos. Dados do estudo populacional Nedices.