O medo é uma experiência muito humana. Um medo que também adquire nuances diferentes dependendo do objeto temido. Existem muitos medos e fobias e também diferente tipos de fobias. Por exemplo, A altura pode se tornar uma fonte de medo para quem sofre de acrofobia. Como consequência desse medo, a pessoa age evitando as situações que geram essa preocupação. Por exemplo, a pessoa pode evitar sair para o terraço de um apartamento localizado a uma altura que a incomode. Quando é importante buscar ajuda e saber como superá-la? Quando o medo é limitante, ou seja, quem sente um medo que pode condicioná-lo antes mesmo de ocorrer uma circunstância relacionada a esse fato. Quando interfere em sua vida normal. Como superar o medo de altura? Em Psychology-Online, contamos os sintomas e as consequências do medo de altura, bem como a técnicas psicológicas mais eficazes e outras dicas para superar a acrofobia.
As possíveis causas de ter desenvolvido acrofobia são:
- O instinto: o medo tem uma parte adaptativa que serve para garantir a sobrevivência. Um certo medo ou respeito pelas alturas é saudável, pois faz com que tenhamos cuidado para não sofrermos danos.
- O Aprendendo ou transmissão de informações sobre esse perigo.
- O herança: a predisposição para desenvolver algum distúrbio pode ser hereditária.
- O resultado de experiências ruins relacionado ao medo. Pode ou não ser na primeira pessoa.
- O auto-sugestão: pense mais no assunto.
- O preconceitos cognitivos: pensamentos irreais.
- O Vertigem: uma disfunção do sistema de equilíbrio.
- Algum deficiência de visão periférica que afeta o senso de equilíbrio.
- Algum problema no propriocepção, a percepção visual do próprio movimento.
- Predisposição genética para desenvolver transtornos de ansiedade.
Normalmente, o medo de altura não é causado por um fator isolado, mas pela confluência de vários dos fatores.
A importância de enfrentar as fobias está na grande limitação que elas produzem na vida de quem sofre:
- Mudanças nas relações sociais: o horário de lazer de uma pessoa pode ser reduzido ao ser condicionado pela evitação daqueles planos que produzem essa preocupação antecipada. Ou seja, a pessoa rejeita planos que podem incluir experimentar a sensação de medo.
- Preocupação com o meio ambiente: este é um tipo de medo que não só produz sofrimento a quem o sofre, mas também uma resposta no ambiente mais próximo. Algumas pessoas podem tentar superproteger alguém que tem medo de altura. Outros podem se sentir incompreensíveis porque não entendem o motivo dessa reação. Outras pessoas querem ajudar seu ente querido, mas não sabem exatamente como fazê-lo. Portanto, é conveniente olhar para esse medo além de sua perspectiva individual.
- Ansiedade antecipatória: o presente é um estágio vital de desenvolvimento e felicidade quando a pessoa tem sua mente totalmente focada no agora. No entanto, essa presença consciente é interrompida pela tendência antecipatória de quem antecipa o que pode acontecer. A pessoa observa a realidade do ponto de vista desse medo irracional, portanto, seu Emoções e sentimentos também estão ligados a essas idéias associadas à percepção de um perigo. Como essa situação influencia a pessoa? Esta realidade produz um perda de qualidade de vida já que o protagonista sofre antecipadamente por algo que ainda não aconteceu.
- Consequências profissionais: É um tipo de medo que não só produz efeitos observáveis a nível pessoal, mas também profissional. Por exemplo, quando uma pessoa realiza um processo ativo de procura de emprego, ela pode enfrentar a circunstância de conduzir entrevistas de emprego em escritórios localizados no topo de um edifício. Outros profissionais realizam sua jornada normal de trabalho em ambiente com essas características. Fatores que produzem a resposta de evitação ou desconforto em quem sofre de medo de altura.
Além disso, quanto mais as situações temidas são evitadas, mais forte se torna o medo e mais se generaliza. Mais e mais situações são temidas e, portanto, evitadas.
Para superar o medo de altura, é necessário um processo, da mesma forma que no resto das fobias específicas. É importante saber que as fobias podem ser superadas, pois existe um tratamento para elas. No entanto, vai depender muito da complexidade do transtorno em cada caso e do paciente, seu envolvimento, sua motivação e sua personalidade.
1. Reconhecimento de medo
Quando uma pessoa assume seu medo e mostra seu desejo de superá-lo percebendo como isso a condiciona em sua vida, ela deu um primeiro passo muito importante para seguir em frente.
2. Tratamento psicológico
Na acrofobia é muito importante que a pessoa busque orientação especializada, pois o suporte profissional é fundamental. Cada pessoa que sofre desse medo é única. Portanto, o processo de superação do medo também faz parte do atenção às necessidades individuais de cada caso e às variáveis de cada história.
Na primeira instância, um avaliação completa do paciente, a origem da fobia, os sintomas e as situações evitadas. Uma avaliação completa também será feita para descartar outros transtornos de ansiedade, uma vez que uma fobia é muito comum no contexto de outro transtorno de ansiedade.
A seguir, o técnicas psicológicas:
- Técnicas cognitivo: Você pode começar identificando crenças irracionais e modificando-as para pensamentos funcionais.
- Técnicas de relaxar: como a respiração diafragmática e técnica de relaxamento muscular progressivo. Será necessário aprender a gerenciar a ativação fisiológica e restaurar um estado de calma no corpo e na mente.
- Técnicas comportamentais: as mais eficazes e utilizadas são exposição sistemática e dessensibilização. O procedimento é semelhante: trata-se de não evitar a situação, mas enfrentá-la. Em cada caso, será diferente. É comum fazer uma lista hierárquica dos estímulos temidos para enfrentar as situações gradativamente. A exposição pode ser primeiro na imaginação e depois ao vivo. Existem também ferramentas tecnológicas de realidade virtual, muito úteis nestes casos. A exposição deve ser controlada, longa e repetida. Enquanto o paciente enfrenta cada situação temida, ele deve aplicar as técnicas cognitivas e técnicas de relaxamento previamente aprendidas para controlar a ansiedade causada pelo estímulo. Aos poucos, ele vai se acostumando com os estímulos, tornando a reação de ansiedade cada vez menor. Este processo deve ser orientado e supervisionado em todos os momentos pelo seu psicólogo.
Atualmente, essas técnicas psicológicas são muito efetivo para fobias e têm uma alta taxa de sucesso.
3. Dicas para superar o medo
- Procure apoio: seja de sua rede de suporte habitual ou de um novo grupo de pessoas que têm problemas semelhantes e podem competir experiências.
- Fazer exercício: a atividade física é útil para aliviar a tensão gerada pela ansiedade.
- Pratique a atenção plena ou atenção plena: ajuda você a viver no presente e focar sua atenção no que é importante o tempo todo.
- Cuidar: descanse e mantenha um estilo de vida saudável.
Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.