Eficácia e satisfação no trabalho

  • Jul 26, 2021
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Eficácia e satisfação no trabalho

Todos podemos melhorar nossas habilidades para ser mais eficazes em nosso trabalho, embora nem sempre seja possível relacionar resultados insatisfatórios com incompetência. Enquanto continuamos avançando em desenvolvimento permanente, devemos atentar para a neutralização de possíveis barreiras endógenas e exógenas à eficácia. Na verdade, às vezes, nos sentimos mentalmente bloqueados ou fatigados, confusos com a anomia ambiental, enfraquecidos por emoções negativas, vítimas de cuidados dispersos, e mesmo afetados por transtornos de personalidade... Tudo isso limita nossa eficácia, e também nossa qualidade de tempo de vida. Neste artigo do PsychologyOnline, propusemo-nos a estabelecer e definir uma relação entre Eficácia e satisfação no trabalho.

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Índice

  1. Introdução
  2. Vamos refletir
  3. Eficácia e satisfação
  4. O gerente autotélico
  5. Atenção a atenção
  6. Barreiras endógenas ou obstáculos à eficácia
  7. Como promover diversão
  8. Conclusões

Introdução.

Em nosso desenvolvimento e sem dúvida,

todos nós podemos avançar em aspectos como conhecimento ou inteligência emocional, mas também em outros, como pró-atividade ou controle da atenção, e mesmo na área de forças morais ou espirituais. Claro, isso deve ser feito, se além da necessária - indesculpável - eficiência, buscamos uma melhor qualidade de vida no trabalho. Sabemos que o cansaço nos impede, que a tensão nos bloqueia (até a memória), que o culto ao ego nos limita (porque nos mantém ocupados parte de nossa atenção), que a entropia psíquica (desordem interna) nos leva a vencer os cegos e subtrair, em vez de adicionar, que o o medo nos inibe, que a presunção da infalibilidade nos leva de cabeça ao erro, que nossos modelos mentais colidem com novos realidades...; de modo que, ou ampliamos o conceito de competência, ou devemos nos perguntar o que mais é necessário de nós para assegurar eficácia individual e coletiva - sucesso - sem prejuízo, e mesmo em benefício, da também almejada satisfação profissional.

Com efeito, caímos - às vezes parece irreversivelmente - no círculo vicioso das emoções negativas, fadiga mental, tensão nervosa e distúrbios de conduta, enquanto, não tão longe de nosso alcance, há outro - este virtuoso - no qual a realização e satisfação da realização individual e coletiva, nutrir a motivação intrínseca e o próprio desempenho. Como acabar com o arquétipo vicioso e entrar no círculo virtuoso, mais saudável e mais construtivo? Ou, em outras palavras, como reduzir as emoções negativas e aumentar as positivas? Podemos tomar ansiolíticos, chamar um bom treinador, mudar de cenário...; Mas antes, ou ao mesmo tempo, devemos fazer um esforço individual de autoconhecimento e autocompreensão. Se já tivéssemos uma eficácia aceitável, poderíamos refletir na nossa qualidade de vida e na contribuição para a do meio ambiente. Tudo isso pode nos levar a uma reengenharia lucrativa de nós mesmos.

Vamos refletir.

A reflexão não parece um exercício frequente, mas devemos praticá-la para o benefício do autoconhecimento e para questionar nossas suposições, chegue mais perto das realidades e nos alinhemos com um propósito estimulante. Uma suposição errada nos incapacita, nos bloqueia, nos vincula, mesmo que não estejamos muito conscientes disso. Naturalmente, nem sempre estamos errados, mas podemos dizer que nossa visão da realidade costuma ser incompleta, parcial, e que às vezes confundimos os objetivos. Durante a meditação ou reflexão podemos tomar consciência disso, se conseguirmos desacelerar as inferências e alargar o horizonte; Parece que, por meio da reflexão autocrítica, discutimos conosco mesmos, questionamos nosso desempenho e objetivos, revisamos nosso raciocínio, descobrimos novas conexões, tomamos consciência de nossas rotinas defensivas, observamos nossas atitudes e percebemos áreas de melhoria em nosso perfectível. perfil. Vamos refletir sobre o que propomos e definir opções.

Certamente temos postulado aprendizagem e desenvolvimento ao longo da vida, e é, sem dúvida, um mantra indiscutível no campo profissional. Mas, como sugerimos, nem sempre há incompetência por trás do fato de que as coisas dão errado: uma empresa pode quebrar seu bem trajetória por uma decisão estratégica infeliz - ou por muitos outros motivos -, mesmo que o aprendizado seja praticado permanente. Claro, devemos acertar os conhecimentos, habilidades, atitudes ou hábitos que temos que incorporar ao nosso perfil, mas também, ao mesmo tempo, devemos nos livrar de nossas falhas (e excessos), reveja nossos modelos mentais, tome consciência de nossos preconceitos, atenda à sinergia coletiva, perseguir objetivos comuns, mergulhar nos mecanismos de nossas decisões, deixar espaço para a intuição genuíno.

Embora pareça digressivo, lembro-me de quando, no final dos anos 80, fui enviado a um seminário sobre Gestão por Objectivos em regime residencial, durante uma semana. Fiquei convencido disso, mas quando, na segunda-feira seguinte, voltei ao escritório, experimentei renovada desentendimentos com meu chefe um tanto neurótico e, finalmente, tive que esquecer muito do que ouvi no seminário. Eu mesmo me tornei mais neurótico, crítico e denunciante. O leitor terá outras experiências, mas gostaria de enfatizar que não basta aprender continuamente; pelo menos, não basta fazê-lo individualmente: deve ser feito de forma coletiva e sem que a alta administração se considere excluída da necessidade. Com efeito, trata-se de gerar resultados coletivos.

Estendendo a digressão mais algumas linhas, ainda hoje muitos gerentes de nível médio veem seus colaboradores como tais (assistentes, extensão de si ...) e não tanto como profissionais capazes de atuar de forma autônoma após objetivos formulado. Em benefício da eficácia individual e coletiva, e satisfação profissional, pode ser necessária a revisão da compatibilidade, em cada caso, de perseguir objetivos profissionalmente e se dedicar às tarefas do chefe; com efeito, cada caso particular deve ser resolvido.

Eficácia e satisfação.

Deixe-me repetir. Nossa eficiência imperdoável muitas vezes vem tomando doses importantes de qualidade de vida, em forma de emoções negativas, fadiga física e mental, e também tensão nervosa visível ou subjacente, que também pontilha a vida familiar; Esses elementos - emoções negativas, cansaço, tensão, distúrbios - estão entre aqueles que, em maior medida, prejudicam a eficácia ou o desempenho dos gestores.

Presos neste círculo vicioso, temos que nos esforçar cada vez mais, mas desordem de consciência leva a resultados piores: Como se sabe, esse arquétipo é frequente dentro e fora da empresa. Porém, é necessário prevenir, e se necessário romper, esse tipo de maldição, e gerar outro círculo - o virtuoso - no qual a realização e a satisfação com a realização nutrem a motivação intrínseca e a própria Desempenho. Alto desempenho e um certo prazer autotélico (vocacional) do desempenho profissional podem andar de mãos dadas, embora este forças para modelar crenças e atitudes, praticar a reflexão sistêmica, cultivar novos valores e fortalecer o autocontrole.

Se um dia escrevêssemos nossas memórias, talvez veríamos que a vida era o que estava acontecendo conosco enquanto nossos pensamentos ou sentimentos apontavam para outro lugar; mas o fato é que a cada momento somos tão felizes quanto nossos pensamentos e sentimentos nos permitem. O que temos na consciência - sua harmonia ou entropia - é o que marca nosso bem-estar ou desconforto; mas, ao mesmo tempo, o que temos em consciência depende de para onde dirigimos nossa atenção. Assim, parece que se governarmos a atenção, temos boa parte da batalha vencida. A coisa é, sim, um pouco mais complexa, mas temos que refletir mais na atenção, como na intenção ou na intuição.

Devemos insistir nessas últimas idéias. Antes do desenvolvimento de nossa consciência reflexiva, o ser humano, como outros seres, desfrutava de um uma certa tranquilidade relativa, certamente perturbada pelo perigo, dor, fome e desejo sexual. Mas deve ser dito que o desenvolvimento do nosso cérebro deu lugar às formas de entropia psíquica que hoje nos causam tanto sofrimento: frustração, culpa, solidão, adversidade, desconfiança, inveja, desafio, indignação, opções, vergonha, ódio... e até mesmo amor. Essa evolução da consciência também deu origem a papéis e especializações, ao desenvolvimento de habilidades e, em última instância, à complexidade do ser humano. Pode-se pensar que —complexidade— dificulta o alcance da felicidade, mas também gerou recursos para promovê-la e, em todo caso, não há retrocesso possível.

Portanto, temos que encontrar uma maneira de mitigar ou neutralizar os problemas. Parece que a maneira de trazer ordem - isto é, criar harmonia na consciência - passa por estabelecer um fim, uma grande meta, uma ânsia, um significado, uma direção. Os psicólogos falam de "interesse próprio", ou "questão vital", para se referir ao que uma pessoa deseja fazer acima de tudo e aos meios usados ​​para fazê-lo. Na literatura de administração, falamos de design específico, de propósito. Pessoas que têm um desejo dessa natureza podem dar sentido a tudo o que lhes acontece: será positivo se os aproximar de seu objetivo, ou negativo se os afastar; para as pessoas que carecem de uma avidez transcendente, é mais difícil interpretar os eventos. Em outras palavras: "Quando a energia psíquica de uma pessoa é colocada a serviço de seu tema vital, a consciência atinge a harmonia." É o que diz o prestigioso professor húngaro-americano Mihaly Csikszentmihalyi.

Nós vimos isso a presença de metas tende a reduzir o distúrbio de consciência porque orienta esforços; esse é realmente o caso, a menos que a meta escolhida (ou, até certo ponto, induzida) gere frustração constante. Seria melhor falar de metas negentrópicas, ou seja, de metas alcançáveis ​​e saudáveis ​​que contribuem para o bem-estar social. A vocação religiosa parece andar por aí, mas também é possível falar da vocação profissional, social ou política. Robert K. Cooper: "O design é a bússola interna de nossa vida e de nosso trabalho." Se o nosso propósito de vida está em sintonia com os objetivos e estratégias da nossa empresa, estamos mais próximos da eficácia e da satisfação que almejamos. Para os gestores, o propósito é fundamental e, se não forem muito definidos, devem adotar um que esteja relacionado à visão ou missão da empresa para a qual contribuem. Pense no varredor de rua: dependendo de como você o encara, sua missão é varrer ou, mais enriquecedor, manter a cidade limpa. Ou no médico: prescrevendo medicamentos, ou garantindo a saúde e o bem-estar de seus pacientes.

A ideia de um empresário ou gerente autotélico apontaria para metas de contribuição socialcomo pneus sem furos, casas sem vazamentos, alimentos mais saborosos, aparelhos com eficiência energética, remédios para doenças, vinhos exclusivos, tecidos sem rugas, etc.; mas também há empresários e gestores mais exóticos que, seja qual for a atividade da empresa, foco em vendas e lucros, exportação, alianças, ressonância da mídia ou redução de modelos. Em princípio, relacionaríamos mais satisfação com a autotélia profissional —com o gozo relacionado à atividade da empresa—, mas o leitor pode ver de outra forma. Especificamente, existem, por exemplo, enólogos que se orgulham de seus vinhos, que certamente são a maioria, mas também existem empreendedores do vinho que sempre falam sobre sua atividade exportadora, ebitda, investimentos, marketing, etc.

Eficácia e satisfação no trabalho - Eficácia e satisfação

O gerente autotélico.

Adjetivo admitido, vamos para os traços que definem o perfil do indivíduo autotélico; Certamente será fácil concordar sobre a necessidade e oportunidade dos seguintes traços intelectuais, emocionais e espirituais. O gerente autotélico:

  1. Viva aqui e agora, sem perder a perspectiva.
  2. Concilie eficácia e qualidade de vida.
  3. Acredite no que você faz e nos objetivos que persegue.
  4. É socialmente responsável.
  5. Aprenda e se desenvolva continuamente.
  6. Saboreie as realizações sem se entregar à complacência.
  7. Gerencie sua atenção e intenção de maneira adequada.
  8. Cultive emoções positivas.
  9. Mostre bom humor e autoconfiança.
  10. Baseia-se no princípio ganha-ganha.
  11. Ele assume desafios e sua motivação é intrínseca.
  12. Ele é empático e sinérgico em sua área de influência.
  13. Aproveite a intuição e concilie-a com a razão.
  14. Cultive ordem e paz em sua consciência.
  15. Ele é um pensador pensativo, crítico e criativo.

Pode-se pensar que, para rotular o gerente dos nossos dias, já utilizamos a palavra “líder”. Embora façamos diferentes leituras deste conceito, a liderança constitui basicamente um estilo de exercício gestão de pessoas, e cada organização acaba definindo-a de acordo com sua cultura e seus realidades; visa, sobretudo, o relacionamento interpessoal com colaboradores ou seguidores. Por outro lado, a ideia de gestor ou profissional autotélico aponta especialmente para o intrapessoal, para as relações com nós mesmos, para a nossa forma íntima de agir e perceber as coisas. Um líder pode ou não se enquadrar no perfil autotélico, e um indivíduo autotélico pode ou não se enquadrar no perfil do líder.

Atenção à atenção.

É preciso falar algo mais da atenção; se prestamos mais atenção ao positivo ou ao negativo, isso ou aquilo, nós mesmos ou outros... Podemos ter certeza de que, se os objetivos escolhidos facilitarem a desejada harmonia na consciência, tudo ficará melhor. Há pessoas que concentram sua atenção e há outras que a dispersam; talvez os últimos não tenham um propósito, um desenho... Pode-se dizer também que algumas pessoas tendem a fixar sua atenção nas coisas positivas e outras nas negativas; que algumas pessoas prestam atenção a detalhes ou nuances que são inestimáveis ​​para outros; que algumas pessoas distinguem melhor do que outras quando se trata de dar atenção ao que é importante e identificar o que é supérfluo. Lembremo-nos, aliás, que a atenção, uma espécie de energia psíquica, é um recurso limitado, e que a personalidade está mudando e podemos, até certo ponto, acelerar a maturidade mental e o domínio de nós mesmos si mesmos.

Uma vez que a atenção determina o que aparece em nossa consciência - e, portanto, os otimistas são mais felizes do que os pessimistas - deve ser lembrado que a satisfação no trabalho também depende da própria pessoa e, especificamente, de como ela gerencia sua atenção e ordena seu consciência. E já tínhamos sugerido: concentrar-se na tarefa e, se necessário, isolar-se mentalmente de ambientes desagradáveis ​​pode ser altamente recomendável; tudo isso bem compreendido e sem perder a sinergia dos objetivos coletivos, fundamentais nas organizações.

A qualidade de vida no trabalho - deixando de lado os parâmetros que talvez sejam mais comumente utilizados como o horário, as relações interpessoais ou o ambiente físico - passa por colocar maior atenção à tarefa do dia a dia, e aproveitá-la como se a tivéssemos escolhido por vocação (espero que assim seja), e não tanto pela carreira, ou simplesmente pela vitória dinheiro. No caso dos gestores, a abordagem da tarefa e dos colaboradores vai soar preocupante, pois o que as empresas postulam é certamente a orientação para resultados e o alcance de Objetivos; mas, sem perder a perspectiva, temos que viver no presente: senão, dificilmente o futuro virá. Diz-nos o referido psicólogo americano de origem húngara, falando em qualidade de vida: “O problema ocorre quando as pessoas ficam tão obcecadas com o que desejam alcançar que não têm mais prazer nisso Presente. Quando isso acontece, eles perdem a chance de serem felizes. "

Mas, se em nossa prática profissional nos esforçamos para viver suficientemente no aqui e agora, o mesmo autor nos faz perceber que podemos desfrutar da atividade e até entrar em estados de alta concentração e satisfação, e igualmente elevados Desempenho. É assim e parece que é mais frequente, quando a tarefa, testar a nossa capacidade, nos estimula suficientemente; então, concentrados, perdemos a noção do ambiente e da passagem do tempo, e não queremos ser interrompidos: é o estado de fluxo ou fluidez.

O funcionamento complexo das organizações muitas vezes exige tarefas rotineiras ou burocráticas das quais não gostamos, e a vida empresarial também inclui momentos e decisões ingratos; Mas promovamos também momentos de concentração, de neguentropia, porque combinam alto rendimento com prazer. Em suma, poderíamos ficar muito confortáveis ​​escrevendo um relatório, visitando um cliente, resolvendo um problema, atribuindo tarefas, preparando um catálogo ou oferta, realização de palestra, instalação de equipamentos eletrônicos, busca de informações na Internet, elaboração de programa ou aquisição de novos conhecimento. Mas teríamos que nos concentrar na tarefa. Esses estados de fluidez, estudados por Csikszentmihalyi, são caracterizados pelo seguinte:

  1. Eles ocorrem quando enfrentamos desafios que podemos enfrentar.
  2. Estamos absolutamente focados na atividade.
  3. Existem objetivos claros a serem alcançados e nós os alcançamos.
  4. A atividade nos fornece feedback imediato.
  5. Parece que estamos enfrentando o desafio com uma facilidade surpreendente.
  6. Não nos preocupamos com os riscos ou perigos que a atividade acarreta.
  7. Nós perdemos o controle de nós mesmos.
  8. O sentido da duração do tempo é alterado.
  9. A atividade torna-se um fim em si mesma: torna-se autotélica.
  10. Sentimos uma certa euforia íntima de triunfo.

Você se identifica com esses estados de concentração e gozo profissional, ou, pelo contrário, são eles vítimas frequentes de interrupções, ansiedade, confusão, obstrucionismo, politicagem, rotina, medo…?

Barreiras endógenas ou obstáculos à eficácia.

Não só devemos nos fornecer catalisadores para o sucesso, mas também devemos neutralizar nossa barreiras endógenas (além de possíveis exógenas), a fim de obter boas, bem-sucedidas, resultados. No caso de gerentes e executivos, da mesma forma que identificamos as competências, seria possível identificar efetivamente as barreiras. À primeira vista, os obstáculos são tão fatais quanto lamentavelmente frequentes, embora agora destaquemos apenas alguns, a título de anticoncorrência. Tem mais, mas vamos ver:

  1. O culto excessivo ao ego.
  2. A presunção de infalibilidade.
  3. Ganância por dinheiro ou poder.
  4. O domínio da autoridade sobre a racionalidade.
  5. Apegar-se a erros estratégicos ou táticos.
  6. A adulteração de metas.
  7. A desconexão com a realidade interna e externa.

Talvez a improvisação tenha me levado a sugerir a mesma coisa em palavras diferentes, mas certamente há mais coisas que obscurecem a visão do gerente ou executivo; Eu mesmo digo, por exemplo, que a pior coisa que pode acontecer a um jovem gerente é ter muito sucesso cedo demais. Mas, embora não incorramos nesses e em outros pecados capitais (muitos mais de sete), deve-se admitir que a carga usual de tensão nervosa, fadiga psíquica, entropia ambiental, frustração e emoções negativas, reduzem nossas capacidades, dispersam nossa atenção e tornam nossas vidas amargas... em muitos O negócio. Interessante é o livro La intelligencia malsucedida, de José Antonio Marina, que destaca inúmeras lacunas entre a inteligência e o sucesso almejado.

Em outras palavras, embora sejamos aparentemente competentes, podemos ver nossa aspiração ou expectativa de sucesso frustrada, porque fomos cegados pela ganância. ou vaidade, intuição falhada, fadiga ou preguiça vencida, complacência cessada, falsa inferência desviada, falta de Confiança, distração, atenção mal focada, adversidade abatida ou confusa, falta de definição de objetivos e meios, entre outros fatores perturbador.

Como promover diversão.

Já sugerimos que, resolvidas algumas necessidades inquestionáveis, a satisfação profissional mais íntima passa por ter escolhido em conformidade com a vocação, por desenvolver um trabalho que nos faça desfrutar, por saborear cada momento de conquista sem incorrer no complacência. Acontece também que nos colocamos em objetivos próximos e alcançáveis, longe dos delírios do futuro. Acontece que nos conhecemos e conhecemos os outros. Passa pela harmonia entre nossas capacidades e nossos objetivos. Passe pelo otimismo realista, pela paz interior e pela experiência de fluir. Martin Seligman, pai do Movimento da Psicologia Positiva, nos dá sua receita para aumentar a satisfação no trabalho:

  1. Identifique os pontos fortes de seu caráter (vontade de aprender, mente aberta, originalidade, perspectiva, integridade, espírito de equipe, autocontrole, etc.) além de características.
  2. Escolha um trabalho que, consistente com seu treinamento, permita que você coloque regularmente seus pontos fortes em uso.
  3. Se necessário e possível, reoriente seu trabalho atual para fazer mais uso de seus pontos fortes.
  4. Selecione colaboradores cujas qualidades características estejam de acordo com o trabalho a ser executado.

Em suma, assim como Covey fala sobre bons hábitos, Goleman sobre competências emocionais ou Senge sobre suas disciplinas, Martin Seligman destaca pontos fortes pessoais importantes (sagacidade, perspectiva, perseverança, objetividade, prudência, senso de humor, humildade, etc.) com a ideia de que nossa atividade profissional está alinhada com aqueles que têm mais presença em nossa perfil.

Conclusões.

A fenomenologia da atenção parece quase tão complexa quanto a bioquímica subjacente, mas quero sugerir ao leitor que melhora, tanto quanto possível, sua autotélia profissional e sua qualidade de vida, a partir de uma etapa de sensibilização. Se você acha que é necessário, procure um bom treinador, mas, acima de tudo, fique atento, se não houvesse. Na verdade, temos o imperativo moral de ser felizes e de tornar felizes as pessoas em nossas vidas. meio Ambiente. A eficiência profissional é indesculpável, mas a felicidade não pode ser ignorada. Além disso, você já sabe que eles formam um pacote sólido, se apostarmos no círculo virtuoso. Na medida de sua responsabilidade, faça de sua empresa um catalisador adequado. Não hesite, se precisar, em pedir ajuda: vale a pena.

Já sabemos que a eficácia e a qualidade de vida de cada organização dependem, em grande medida, da Alta Administração e de suas decisões; Mas aceitemos que existe um espaço próprio, talvez uma área de influência, em que um microclima especial poderia emergir, melhor (ou pior) do que o clima geral. Cada gerente e trabalhador deve cultivar mais autoconhecimento, talvez com a ajuda de feedback, pensamento reflexivo ou contribuição intuitiva, para evitar deficiências, vieses e transtornos que dificultam o alcance dos resultados desejados.

Além disso, não podemos esquecer nestes parágrafos as mudanças que a nova economia do conhecimento e da inovação está introduzindo nas empresas. Novos perfis de gestores e trabalhadores estão se consolidando, o que parece ressaltar a importância, não apenas de conhecimento e competência profissional, mas também de autotélia no desempenho e autoliderança. Se não soasse muito catequético, diria, para finalizar, que todos devemos ser profissionais pró-ativos e eficazes, viver a plenitude que nos corresponde como seres humanos, e contribui para o bem-estar do nosso ambiente imediato e da sociedade que rodeia.

Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.

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